Jovem oficial de Machico comanda Lancha de Fiscalização Rápida da Marinha
Ana Beatriz Pão é a nova 'mulher forte' do 'NRP Cassiopeia'
Chama-se Ana Beatriz Pão, tem 29 anos, é natural de Machico e é a nova comandante da 'Cassiopeia', a lancha de fiscalização rápida da Marinha.
Ana Beatriz Pão tem 29 anos e entrou na Marinha em 2012. Antes de ingressar na Escola Naval, a madeirense tinha frequentado as escolas Escola Básica e Secundária de Machico e a Escola Secundária Francisco Franco, no Funchal. Durante a formação profissional, também foi patinadora da Associação Desportiva de Machico.
Actualmente, a segundo-tenente Ana Pão é a comandante da Lancha de Fiscalização Rápida 'Cassiopeia', cargo que a jovem oficial recebeu com muita honra e orgulho.
"É uma grande honra e um grande desafio profissional. Para um oficial da classe de Marinha, comandar um navio tem um significado especial. Julgo que comandar um navio é o cargo mais desejado de um oficial da classe de Marinha desde que ingressa. Sinto-me bastante lisonjeada por receber uma oportunidade tão única e com certeza será uma fase repleta de crescimento pessoal, profissional e conhecimento que levarei sempre comigo ao longo da minha carreira" Ana Beatriz Pão
Na Região, antes de ingressar na Marinha, Ana Pão frequentou a Associação Desportiva de Machico na modalidade de patinagem artística. "Actualmente, a oficial de Marinha tenta explorar outros desportos, sempre que as missões o permitem, nomeadamente o surf e longboard dancing", revela a Marinha, na sua página oficial.
O NRP 'Cassiopeia' que a segundo-tenente, natural de Machico, vai comandar, é uma lancha de fiscalização rápida que desempenha missões englobadas no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira.
"Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, apoio no combate à poluição do mar, repressão de ilícitos (tais como narcotráfico e imigração ilegal) em estreita colaboração com outros agentes do Estado", refere a Marinha.
Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efectua missões de protecção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas, colabora também no treino de outras unidades navais.