Sorte inesperada taxada
Apesar de normalmente todos os lucros serem taxados, a Comissão Europeia decidiu ou sugeriu que os lucros excepcionais tivessem um imposto extra, o que de certa forma também acho justo (quem me dera também ter uns lucros extra, mesmo que taxados extraordinariamente - pode ser o euro milhões).
As companhias energéticas foram as principais protagonistas destes lucros extraordinários, muito em virtude de receberem por percentagem e não um valor fixo, o que faz com que quando os preços sobem, os seus lucros são ainda maiores em proporção.
De fora deste “windfall tax” estão ficando os bancos, o que não entendo e acho até discriminação económica entre empresas. Estas entidades que até começam a ver os seus lucros a “galopar” com a subida de juros (decidida por eles), em virtude da alegada (e fantasmagórica) inflação. Acho que era de repensar este modo de tributação, pois o estado perde aqui uns bons milhões, que podiam ser utilizados na educação, saúde, apoios sociais, etc...
O principal prejudicado, já sabemos quem é... Acaba claro por ser o “zé povinho”, pagando mais e em mais produtos. Por isso concordo, que todos os lucros extra sejam taxados, sem ferir demasiado o esforço das empresas e profissionais, que trabalharam para isso.
Duarte Sousa Melim