Portugal vence Bulgária na pré-qualificação para o Eurobasket 2025
Madeirense Nuno Sá, do CAB Madeira, acabou por não integrar os 12 convocados para o jogo de hoje.
A seleção portuguesa de basquetebol transfigurou-se hoje após o intervalo e bateu em casa a Bulgária por 88-78, para se isolar na liderança do Grupo F da segunda ronda de pré-qualificação para o Europeu de 2025.
Em Coimbra, a formação comandada por Mário Gomes, que deixou o madeirense Nuno Sá, do CAB Madeira, na bancada, foi uma, 'macia' e a dar 'borlas', na primeira parte, e outra, com muito mais agressividade defensiva, na segunda, o que a fez transformar uma desvantagem de oito pontos numa vantagem de 10.
Portugal marcou os mesmos 44 pontos em cada uma das partes, mas, depois de sofrer 52 na primeira, apenas consentiu metade (26) na segunda, dando, assim, a melhor sequência aos triunfos na Roménia (75-59) e na receção ao Chipre (102-69), em agosto.
O segredo foi a mudança total do coletivo, mas alicerçada igualmente em grandes exibições individuais, nomeadamente de Diogo Brito (19 pontos), do naturalizado Travante Williams (18) e do suplente Rafael Lisboa (18), sem esquecer o 'capitão' Miguel Queiroz (11) e a condução de jogo de Diogo Ventura.
Na formação búlgara, Chavdar Kostov foi o melhor, mas, como a equipa, caiu muito na segunda parte, na qual só marcou dois pontos, para um total de 17.
Sem as grandes 'estrelas' de ambos os lados, o português Neemias Queta (Sacramento Kings, da NBA) e o búlgaro Aleksandar Vezenkov (Olympiacos, da Euroliga), Portugal, com uma boa entrada de Diogo Brito, liderou de início (2-0 e 5-2), mas a Bulgária, com quatro 'triplos' consecutivos, virou depressa para 7-14.
Com o ingresso de Rafael Lisboa, que veio inspirado, e a entrada em ação de Travante Williams, a seleção lusa reequilibrou, porém, o encontro e, com um parcial de 14-6, fechou o primeiro parcial na frente (21-20).
O equilíbrio prevaleceu no início do segundo quarto, mas, depois, Portugal começou a dar muitas 'borlas' defensivas, permitindo cestos fáceis aos búlgaros, que, liderados por Chavdar Kostov, foram para o intervalo a vencer por oito pontos (44-52), muito por culpa de oito 'triplos', em 13 tentados (61,5%).
Após o intervalo, a formação lusa veio diferente, para muito melhor, com muito mais agressividade defensiva e um ataque a funcionar muito melhor, com a condução de Diogo Ventura, que foi municiando Travante Williams e Diogo Brito.
Com uma atuação quase perfeita, a que se juntou também o 'capitão' Miguel Queiroz, a formação lusa conseguiu um parcial de 22-7 e disparou para oito pontos à maior (67-59), perante algum desnorte dos búlgaros, que ainda reagiram a finalizar o terceiro parcial, reduzindo para três pontos (67-64).
O equilíbrio foi a nota dominante no início do derradeiro parcial, mas, depois do 74-73, Portugal arrancou fulgurante (14-5 a fechar) rumo à vitória, muito à custa da inspiração de Rafael Lisboa, a fazer lembrar o pai Carlos.
No domingo, Portugal volta a jogar em Coimbra, recebendo a Roménia, que hoje venceu no Chipre por 69-65.