O presidente da Câmara Municipal do Funchal considera que a sondagem do DIÁRIO sobre a (in)segurança no Funchal foi importante para comprovar que o Funchal ainda é uma cidade segura, mas importa agir na prevenção para evitar que ‘a bomba rebente’.

Questionado sobre o resultado dessa auscultação que sustenta a notícia que faz a manchete da edição de hoje deste seu matutino, Pedro Calado concluiu que o sentimento de segurança durante o dia na cidade “é óptimo” e mesmo durante a noite “não deixa de ser uma percentagem positiva”, para concluir e reafirmar que “a cidade do Funchal é uma cidade segura”.

Ainda assim reconhece que importa acautelar desde já no sentido de zelar ou mesmo melhorar a segurança geral que ainda caracteriza o Funchal, sob pena de num futuro próximo a realidade poder ser outra.

“Atendendo às situações que já foram explicadas, sentimos e continuamos a dizer que era importante haver uma visão diferente e mais cuidados”, reclama, tendo em conta o número de pessoas que frequentam o Funchal “e os casos que começam a aparecer e que nos deixam a todos nós preocupados”, reconhece.

Apesar de regra geral, os madeirenses sentirem-se seguros, sendo que no Funchal o receio aumenta, já que 30% dos inquiridos na sondagem da Aximage para o DIÁRIO e a TSF-Madeira admitiram que se sentem pouco ou nada seguros quando andam sozinhos à noite, Pedro Calado reafirma a necessidade de apostar mais na prevenção. “Gosto de trabalhar na prevenção”, afirmou, procurando desta forma antecipar a resposta a algum problema que possa surgir, ao concretizar: “Não gosto que ‘rebente a bomba para depois ir lá ver’ o que é que se pode remediar”, disse, à margem das conclusões da reunião de Câmara.

Calado mantém o alerta “que era positivo haver um reforço de efectivos” por entender “que isso é importante para todos nós, embora reconheçamos sempre – e ainda bem que fizeram (DN e TSF-M) essa sondagem - que o Funchal é um Concelho seguro”, insiste. “Agora não deixa de ter alguns problemas como todas as cidades têm. É para isso que nós estamos aqui. Para apresentar soluções e resoluções para os problemas que vão surgindo”, concretizou.

Com a insegurança nas ruas do Funchal a serem tema de conversa recorrente, o DIÁRIO quis fazer a radiografia ao medo da população em andar nas ruas. O resultado dessa auscultação sustenta a notícia que hoje é manchete da edição do DIÁRIO de Notícias.