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Alcançado novo recorde de mulheres governadoras com 11 já garantidas

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Os Estados Unidos atingiram um novo recorde de mulheres governadoras nas eleições intercalares que decorreram esta terça-feira, com pelo menos 11 a assumirem o comando em 2023, enquanto alguns estados ainda aguardam a conclusão das contagens de voto.

O maior número de mulheres governadoras alcançado até agora tinha sido em 2004, com nove naquele cargo, o mesmo número que se registava atualmente, segundo uma análise do Center for American Women and Politics

Ainda com a contagem em aberto em cinco estados, nove mulheres já garantiram a sua eleição e duas vão juntar-se do Arizona e Oregão, estados em que concorreram apenas mulheres.

No total, a representação feminina traduz-se em 22% dos governadores dos Estados Unidos.

Das novas governadoras já confirmadas, três tornam-se as primeiras mulheres do seu Estado por eleição: Sarah Huckabee Sanders no Arkansas, Maura Healey em Massachusetts e Kathy Hochul.

Hochul já era governadora por nomeação após a renúncia de Andrew Cuomo, no Estado de Nova Iorque.

Na corrida ao Congresso norte-americano, pelo menos 124 mulheres (23%) terão lugar nas duas câmaras, embora o número não seja definitivo, visto que outras 44 candidatas continuam a lutar por uma vaga em diversos estados.

O atual número de mulheres no Congresso, de 147 membros, pode ainda ser ultrapassado.

Destas 124 mulheres, 23 fazem parte do Senado e 101 da Câmara dos Representantes.

Após estas eleições, 48 mulheres vão ocupar cargos executivos nas administrações estaduais, somando-se às 27 que já ocupavam estes lugares.

Assim, 75 mulheres já garantiram o seu lugar, enquanto faltam apurar 46 candidaturas.

No panorama geral, os Republicanos somam 48 lugares no Senado, os mesmos que os Democratas, com quatro lugares na câmara alta em disputa, um dos quais, no Alasca, sem hipóteses para os Democratas.

Em aberto estão os estados do Nevada e Arizona, enquanto na Geórgia decorrerão novamente a eleições em dezembro para nomear um senador para o Congresso, depois de nenhum dos candidatos ter atingido a marca de 50%, informou hoje a imprensa norte-americana, num local que pode ser decisivo para determinar a maioria na câmara alta do Congresso.

Para manter o controlo do Senado, os Democratas terão de ganhar pelo menos duas destas três corridas, perfazendo 50 dos 100 lugares, os mesmos que tinham antes destas eleições.

Para a Câmara dos Representantes, segundo as projeções de vários 'media' norte-americanos, os Republicanos estão neste momento com uma vantagem de 200 lugares contra 174 dos Democratas.

Para chegar à maioria, os Republicanos precisam de conquistar mais 18 lugares, de 61 ainda em disputa.