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Suspeito de atacar marido de Nancy Pelosi diz-se inocente mas fica em prisão preventiva

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O homem suspeito de ter agredido o marido da líder democrata no Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, declarou-se inocente, mas foi colocado em prisão preventiva, sem fiança, por um tribunal de São Francisco, relatou a imprensa.

Adam Lipson, um defensor público nomeado para representar David DePape, apresentou uma declaração de inocência em nome do suspeito, que compareceu por breves momentos em tribunal, naquela que foi a sua primeira aparição pública desde o ataque.

Vestindo roupa laranja de prisão Adam DePape apenas falou para dizer à juíza, Diane Northway, como pronunciar o seu sobrenome. O arguido regressa a tribunal na sexta-feira.

Quando do ataque, o suspeito disse que iria "quebrar as rótulas da congressista" se não confessasse "mentiras" do lado democrata, de acordo com um documento do tribunal federal.

O suspeito terá invadido a casa do casal em São Francisco na sexta-feira de manhã, com uma corda, um par de luvas e fita adesiva, de acordo com o Departamento de Justiça.

Nancy Pelosi estava em Washington nesse dia. Antes de ser atacado com um martelo, o seu marido, Paul Pelosi, 82 anos, teve tempo de ligar para o número de emergência 911.

As autoridades acreditam que o suspeito pretendia raptar a líder democrata, o que o poderia colocar na prisão até 20 anos.

Pela agressão ao marido pode incorrer numa pena de prisão até 30 anos.

Na segunda-feira à noite, o procurador do distrito de São Francisco anunciou uma série de novas acusações, incluindo tentativa de homicídio e roubo, desta vez sobre acusações locais e não federais.

De acordo com o procurador, o ataque teve motivações políticas.