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PS diz que acordo de médio prazo é "histórico" e "muito positivo" e para o país

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O Partido Socialista classificou como "muito positivo" para o país o acordo "histórico", alcançado na concertação social e assinado hoje, defendendo que se traduzirá na "valorização dos rendimentos" e no "reforço das condições de competitividade" das empresas.

"O PS saúda o Governo e os parceiros sociais por terem hoje assinado o Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade. Mais do que um compromisso eleitoral cumprido, este é um acordo histórico que, na prática, se traduzirá na valorização dos rendimentos e no reforço das condições de competitividade das empresas nacionais", afirmou o PS em comunicado.

O partido acrescentou que, "com determinação, competência e sentido de futuro, esta solução garante previsibilidade num horizonte temporal até 2026, definindo, assim, um conjunto de objetivos e metas comuns que visam melhorar, simultaneamente, os rendimentos dos trabalhadores e a competitividade da economia nacional".

"À estabilidade política alcançada em janeiro, acrescenta-se, agora, com vantagens inegáveis para o país, estabilidade quanto a um conjunto de domínios essenciais para os próximos quatro anos", afirmou o secretário-geral adjunto do PS, João Torres, citado no comunicado.

Para o dirigente socialista, o "sucesso deste acordo permite, ainda, concluir que, mesmo com uma maioria absoluta, o Governo da responsabilidade do PS não dispensa o diálogo social e político com vista a construir o mais amplo consenso sobre as matérias que são indispensáveis para o futuro nacional".

"É nesta maioria de diálogo, que não se furta às suas responsabilidades, e que é construtora de consensos e de soluções, que o país confia para responder aos exigentes desafios do presente e para construir o futuro de Portugal", acrescentou João Torres.

O Partido Socialista fez também questão de reconhecer o "trabalho desenvolvido pelos parceiros sociais subscritores do acordo alcançado".

"O PS saúda todos os parceiros sociais que se empenharam, conjuntamente com o Governo, para que este acordo fosse possível, num processo de aproximação e abertura. É com este esforço coletivo para colocar em primeiro lugar o interesse nacional que o país pode avançar e responder positivamente às dificuldades que a atual conjuntura internacional apresenta", salientou o dirigente socialista.

O acordo de médio prazo para a melhoria de rendimentos, salários e competitividade foi assinado hoje em Lisboa pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelos representantes da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) assinou o documento antes da cerimónia, enquanto a CGTP recusou formalizar o acordo, alegando que as medidas previstas são "insuficientes" para responder aos problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas.