Madeira

Projecto da Esquadra da PSP do Porto Santo "continua sem sair do papel"

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A deputado do PSD, Sara Madruga da Costa, apontou, no âmbito de uma visita ao Porto Santo, que o projecto da Esquadra da PSP daquela ilha está "sinalizado" pelo Governo da República, mas "continua sem sair do papel".

Na ocasião, garantiu que tal como noutros dossiês que acompanha, "o trabalho e a reivindicação do seu partido só vão cessar quando o assunto estiver resolvido".

Num comunicado enviado pelo PSD Madeira, refere que o Governo da República apresentou o plano de investimentos para a área da Administração Interna até 2026 e é fundamental que, tal como acontece no restante território nacional, este projecto deve fazer parte dos investimentos a concretizar.

A este propósito, Sara Madruga da Costa sublinhou que a Esquadra da PSP é "um dos muitos exemplos de reivindicação e denúncia face ao incumprimento do Governo da República”, no respeitante à área da administração interna, a par de outros dossiês nos quais tem vindo a insistir, especificamente relacionados com a valorização dos profissionais das forças de segurança instalados no Porto Santo, valorização essa que depende directamente do Governo da República

Ao mesmo tempo que temos vindo a denunciar a gritante falta de condições desta esquadra, assim como do Tribunal da Comarca do Porto Santo – tanto mais numa ilha que tem vindo a crescer e a registar enorme procura turística – temos vindo a sensibilizar, também, o Governo da República para a necessidade de valorizar, designadamente do ponto de vista salarial, os profissionais que trabalham no Porto Santo mas que estão sob a sua dependência, como é o caso dos agentes da PSP, dos funcionários judiciais e de outros serviços e forças de segurança como o SEF, a GNR e a Polícia Marítima." Sara Madruga da Costa. 

A concluir, a deputada social-democrata assegurou que o trabalho é para continuar, "em nome do estrito cumprimento do princípio da dupla insularidade que não tem merecido a devida atenção por parte do Governo Central e no qual continuaremos a insistir".