Madeira

Diárias nas casas de saúde mantêm-se, mas são precisas ajudas

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A Casa São João de Deus recebe, hoje, no Auditório São Bento Menni, a IV Convenção de Comportamentos Aditivos e Dependências da Madeira.

Eduardo Lemos, director da casa de saúde, referiu, na sessão de abertura, que os valores de diárias de saúde mantêm-se nos 48,50 euros, mas que devido à actual conjuntura serão necessárias ajudas para não existirem cortes financeiros.

"Tem de haver uma atenção urgente" do Governo Regional relativamente às casas de saúde de psiquiatria, explicou o Eduardo Lemos.

"O Governo Regional ajudou as instituições particulares", contudo "infelizmente ainda, ao dia actual, não foram acauteladas as casas de saúde de psquiatria", disse acrescentando que considera "injusto" esta situação.

Sobre este assunto, a secretária regional da Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade, em representação do presidente do Governo Regional, explica que existirá uma actualização de valores tendo em conta a inflação.

Estamos a tentar apoiar a todos os níveis, actuando com todas as ferramentas que temos a nível financeiro e também pela redução do IVA para minimizar este impacto que a todos preocupa. A Casa de Saúde São João de Deus é uma instituição de referência muito importante para a Região e para o Governo Regional. Rita Andrade, secretária Regional da Inclusão Social e Cidadania.

Acrescentou ainda que esta é uma situação que "preocupa", mas que esta casa de saúde não é a única que está a passar por este processo.  

Terá de ser revisto em conjunto e alinhado para as restantes casas de saúde e para outras instituições IPSS." Rita Andrade.

A concluir, afirma que é um processo "que está a decorrer" e que há "um compromisso do Governo em fazer uma actualização" que já está a ser analisada entre o secretário da Saúde, Pedro Ramos, o secretário das Finanças, Rogério Gouveia e "todo o Governo". Uma situação que será revista  "provavelmente só no novo orçamento, visto que a escalada de preços e a inflação era algo que não estava por orçamentado e previsto".

É melhor não assumir desde já este compromisso, quer para o ano ou este ano. Tudo o que for possível fazer este ano será feito, senão naturalmente terá de ser acomodado no próximo orçamento." Rita Andrade.