PCP mostra "solidariedade" com a luta dos trabalhadores da ARM
O PCP mostra-se "solidário" com a luta dos trabalhadores da ARM – Águas e Resíduos da Madeira que reivindicam, a valorização salarial e a melhoria das condições de trabalho, considerando que desde 2014 que os direitos laborais destes trabalhadores são "uma verdadeira manta de retalhos".
Actualmente existem trabalhadores que trabalhando lado a lado, uns trabalham 37,5 horas semanais e outros 35 horas semanais, existem trabalhadores que recebem muito menos de subsídio de alimentação do que outros, estes são apenas dois exemplos das muitas discrepâncias que existem dentro da empresa. Desde 2014 até à data os trabalhadores da empresa ARM e as estruturas sindicais que os representam têm tentado garantir através do acordo de empresa a harmonização dos direitos e dos deveres dos trabalhadores garantindo o princípio do tratamento mais favorável. Ricardo Lume, deputado do PCP
O Partido Comunista considera que "lamentavelmente" a administração da empresa tem demonstrado "muita resistência" em garantir esta "justa reivindicação" dos trabalhadores.
É justo reconhecer a importância do trabalho realizado pelos funcionários da ARM na garantia do abastecimento de água e na gestão e recolha de resíduos, factores determinantes para a saúde pública e para o bem-estar da população. Mas estes trabalhadores precisam de muito mais que o reconhecimento, precisam ver o seu trabalho valorizado e as suas remunerações, assim como é necessário garantir condições de segurança e saúde no trabalho.
Nesse sentido, o PCP, através do seu deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, vai apresentar um voto de solidariedade com os trabalhadores da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, que lutam por melhores condições laborais e salariais.
