RIR acusa coordenadora do BE nacional de vir à Madeira "mentir"
Em causa estão declarações de Catarina Martins sobre a retribuição mínima mensal e sobre os apoios aos sem-abrigo
O partido RIR - Reagir Incluir Reciclar acusou esta terça-feira, 4 de Outubro, a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Marins de vir à Madeira "mentir". Em causa estão declarações da deputada sobre a retribuição mínima mensal e sobre os apoios aos sem-abrigo.
"Na Madeira os salários são mesmo muito baixos"
"Na Madeira os salários são mesmo muito baixos e é difícil explicar que o turismo recupere, que a hotelaria recupere e que os salários, estes, nunca recuperem, numa situação, de inflação, em que as famílias têm tantas dificuldades", disse a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, aquando da visita ao projecto de co-abrigo, desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Sem Abrigo (C.A.S.A.)
A deputada e líder do BE, deu-se ao trabalho de vir à Madeira, mentir aos madeirenses. RIR
O partido RIR da Madeira acusa a coordenadora do Bloco de Esquerda de ter "a lata de afirmar que na Madeira os salários são os mais baixos do país, o que não corresponde à verdade, pois no continente no sector primário e secundário a exploração salarial é muito maior". Quando o apoio às pessoas em situação de sem-abrigo, o RIR acusa Catarina Martins de uma "mentira do tamanho do mundo", defendendo que na Região "o que não faltam são instituições a fazer este tipo de trabalho, bem como noutras áreas sociais".
Reconhecendo que os salários "são baixos" em Portugal, num todo, o RIR Madeira defende que o problema deve ser combatido por todos, acusando o Bloco de Esquerda de nada fazer em defesa dos trabalhadores.
O RIR reconhece que os salários são baixos em todo o país, o que deve ser combatido pelos trabalhadores e sindicatos, não podendo esquecer que o BE e esta senhora estiveram no poder com o sr Costa e nada fizeram em defesa dos trabalhadores, pelo contrário, aumentaram a idade da reforma, congelaram as carreiras e salários, entre outras medidas, que prejudicaram os trabalhadores de forma directa e indirecta. Quanto às pessoas mais vulneráveis, no caso dos sem abrigo, aconselhamos a sra deputada a ficar por Lisboa, ou até mesmo ali criar uma instituição de apoio aos sem abrigo, pois estaria de tal forma ocupada, que não teria tempo para vir para a Madeira dizer tantas barbaridades, com o agravante de serem também os madeirenses a pagar a sua viagem e estadia. RIR