O compromisso que incomoda a oposição
É preciso trabalhar, assumir responsabilidades, esgotar todos os caminhos que visem corresponder à palavra dada e claro realizar
Embora, em política, muitos acreditem na chamada “memória curta” dos Madeirenses e façam uso, por isso mesmo, daquela velha máxima de que as palavras ditas são, apenas e só, palavras jogadas ao vento, a verdade é que a história desta terra facilmente demonstra e ensina o contrário.
Quem promete “mundos e fundos” e nada cumpre, quem não sabe honrar a sua palavra e quem sistematicamente volta atrás naquilo que diz, perde espaço, credibilidade e confiança.
Perde, acima de tudo, qualquer oportunidade de vir a ser alternativa de poder ou escolha de futuro.
E é assim que muitos vagueiam, acreditando no poder a qualquer preço, esforçando-se por fazer tábua rasa do passado, mas esquecendo que há quem esteja atento e que o povo, esse sim, sabe sempre escolher quem não defrauda as suas expetativas.
A par de muitas outras, esta é, sem dúvida, uma das principais fraquezas da nossa oposição, habituada a apregoar a solução para todos os problemas quando na realidade, nada resolve e até os agrava, nas circunstâncias em que lidera.
Uma fraqueza que representa, talvez o que mais nos distancia enquanto Partido, desta forma de estar e de fazer política, porque ao contrário de outros, nós ouvimos e cumprimos.
E é por isso que o nosso compromisso com a Madeira e com todos os Madeirenses incomoda.
É por isso que o projeto de auscultação transversal “Compromisso 2030”, recentemente lançado, incomoda.
E incomoda, quiçá, mais do que tudo, porque, à partida, sabem que aquilo que resultar desse projeto – enquanto somatório e expressão conjunta daquela que é a Madeira que os Madeirenses querem para o futuro – será para cumprir e não para fazer de conta.
Sempre o disse e aqui reitero que não basta prometer nem fazer anúncios com pompa e circunstância, que depois não avançam e ficam no esquecimento de quem tem o poder de decisão como acontece por exemplo há sete anos e relativamente à Madeira, por parte do Governo socialista de António Costa.
Como também sucede, aliás, onde o Partido Socialista detém o poder autárquico nesta Região, com sucessivos episódios de desresponsabilização, numa postura que, culpando uns e outros, serve apenas para adiar e falhar, em toda a linha, com aquilo a que estão obrigados, enquanto eleitos.
Felizmente, não é assim que encaramos a política.
É preciso trabalhar, assumir responsabilidades, esgotar todos os caminhos que visem corresponder à palavra dada e claro realizar.
Concretizar. Criar. Construir. Melhorar. Avançar. Inovar.
Não há compromisso que resulte ou resista sem concretização ou consequência.
Nem tampouco há compromisso que resista se quem é ouvido não se sente envolvido e até protagonista, enquanto agente de transformação e mudança, tal como foram e são todos os Madeirenses que ao nosso lado construíram esta Região que tanto nos orgulha.
É isso que faz toda a diferença.
A nossa diferença.
A diferença de um Partido que ganha Eleições porque corresponde ao que as pessoas exigem e esperam de nós.
A diferença de um Partido que sempre soube ouvir e trabalhar ao lado do seu povo, cumprindo com a sua palavra e garantindo que os sonhos e as legítimas aspirações dos Madeirenses se tornem, diariamente, realidade.
Acreditando que é sempre possível fazer mais e melhor e que, a cada momento, há novos caminhos que podem ser explorados em benefício do bem comum.
É assim há mais de 45 anos e é assim que também encaramos o futuro, com renovada esperança nesta Região, em toda a sua população e particularmente nas novas gerações que representam uma das nossas maiores forças.
População que mais uma vez, é desafiada a contribuir e a preparar o futuro, através do “Compromisso 2030”, ajudando-nos a consolidar aquelas que são as grandes prioridades que devem estar na base do próximo Programa de Governo e à altura dos desafios que se avizinham.
Um projeto que reforça a nossa abertura à sociedade civil, que confirma a nossa disponibilidade e humildade em saber ouvir e ir ao encontro das diferentes vontades que nos rodeiam, vindo igualmente assinalar que sozinhos nada somos e que é juntos que temos de continuar este caminho.
Incomodando ou não, seguimos em frente, sempre com responsabilidade e compromisso.