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Portugal "não pode parar" para poder apanhar "onda da recuperação" quando crise passar

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O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que apesar de se viverem "tempos difíceis e exigentes", Portugal "não pode parar" para estar em condições de apanhar a "onda da recuperação" quando passar a crise.

"São tempos difíceis e exigentes, mas é preciso não pararmos. É preciso criarmos as condições e a confiança para que os investimentos se concretizem. Quando passar esta crise, como quando passou a situação mais crítica da covid-19, temos de estar em condições de apanhar a onda da recuperação", disse António Costa.

Na Trofa, no distrito do Porto, onde visitou a Bial, o primeiro-ministro elogiou a farmacêutica e usou-a como exemplo para passar mensagens sobre a necessidade de superar a crise ou a importância do investimento na ciência e na modernização.

"Entre 2019 e 2022 vivemos, seguramente, os dois anos mais desafiantes e atípicos das nossas vidas. O mais fácil era parar e houve muitos momentos em que tivemos de parar para proteger a saúde uns dos outros. A Bial não parou. É seguramente um exemplo para o momento que vivemos agora. Os tempos são exigentes, mas temos de continuar a avançar", disse o governante.

Num discurso depois de uma visita às instalações da Bial, percurso que incluiu a inauguração da ampliação do edifício industrial e da unidade de produção de antibióticos, António Costa referiu que Portugal "é o país da União Europeia (UE) que, este ano, mais cresce em toda a UE".

"E 83% das empresas portuguesas que manifestaram intenção de investir em 2023 mantêm essa intenção ou têm intenção de acelerar o investimento", acrescentou.