Chega acusa Governo de "ilusão, engano e falsidade"
O líder do Chega considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2023 é caracterizada pela "ilusão, engano e falsidade" e apelidou o ministro das Finanças, Fernando Medina, de "cativador geral do reino".
"Este orçamento tem três palavras: ilusão, engano e falsidade. É isto que caracteriza este orçamento socialista", afirmou André Ventura no encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para o próximo ano, no parlamento.
O presidente do Chega considerou que "este Governo está barricado num mau orçamento para o país, barricado na maioria absoluta que adquiriu em janeiro e barricado porque não quer nem vai ouvir nenhum outro português que não seja a vontade do PS".
Apontando que "durante vários séculos houve em Portugal uma figura que era o inquisidor geral", alguém que "policiava os comportamentos, as contas e os vários gestos", Ventura referiu que atualmente existe "o cativador geral do reino", por "ordem de António Costa".
"O cativador geral é Fernando medina, que apresenta aos portugueses um orçamento de expansão, de crescimento e que não é de austeridade, mas não disse o mais importante, que 15% do orçamento dos serviços está cativado à partida, que 2,5% de cada uma das rubricas de despesa está à partida também cativo, que qualquer contrato de serviços que queira ser feito na administração está cativo e sujeito às mesmas regras, que há milhões de dotações centralizadas que dependem de autorização do ministro das Finanças", sustentou.
André Ventura criticou que "este é um orçamento de fraude e de ilusão", indicando que "é a primeira vez desde 2013 que quem aufere o salário mínimo vai perder poder de compra".
"Este é o orçamento da TAP, do Novo Banco, da EDP, mas não é o orçamento dos mais pobres e mais desfavorecidos", criticou.