Segundo dia de greve dos farmacêuticos manteve adesão de 65% na Madeira
Os números são do SESARAM, que dá conta, em comunicado, de que 22 dos 34 farmacêuticos a trabalhar no Serviço Regional de Saúde "gozaram o direito à greve"
Os números da greve dos farmacêuticos na Madeira mantiveram-se perto dos 65% no segundo dia de luta desta classe profissional. Isso mesmo deu conta o Serviço Regional de Saúde da Região (SESARAM), através de comunicado, no final desta quarta-feira. Ainda assim, "os serviços mínimos foram cumpridos", nota aquele serviço.
Na missiva enviada às redacções, o SESARAM nota que "no primeiro dia de greve, dos 34 farmacêuticos do SESARAM, 4 estavam no gozo do direito a férias, 22 gozaram o direito à greve. No segundo dia mantiveram-se os mesmos números".
Elevada adesão à greve dos farmacêuticos do SESARAM
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Em relação a estes números, o serviço público de Saúde da Região revela que, ontem, primeiro dia de greve, não foi possível apurar, durante a manhã, a taxa de adesão dos profissionais, devido ao regime de turnos (três) que vigora naquele serviço.
Em jeito de balanço destes dois dias de 'paralisação', o SESARAM esclarece que esta greve "provocou, lamentavelmente, atrasos na entrega e preparação da medicação", já que entende aquele organismo que "é de todo impossível que os farmacêuticos mesmo a cumprir o serviço mínimo executem todo o trabalho diário", tendo sido, por isso, estabelecidas as tarefas prioritárias.
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Entre essas prioridades estiveram o fornecimento ao serviço de hemato-oncologia, tendo a farmacotecnia preparado Anticorpos monoclonais. A Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos (UCINP) foi outro serviço considerado prioritário, tendo sido, neste caso, preparada a nutrição parentérica. Foi dada especial atenção, ainda, à dispensa de medicamentos na farmácia de ambulatório hospitalar.
64,7% aderiram à greve dos farmacêuticos do SESARAM
Num comunicado enviado à redacção, o SESARAM informa que o nível de adesão à greve dos farmacêuticos foi de 64,7%.
Quanto aos demais serviços afectados por estes dois dias de greve dos farmacêuticos, o SESARAM faz saber que foram já reagendados as intra-vítreas dos doentes do Serviço de Oftalmologia, bem como um tratamento de Natalizumab para a Neurologia.
"No que diz respeito à maioria dos restantes serviços, uma vez que o tipo de fornecimento é o de RNS - Reposição de nível de stocks e tradicional e havendo ainda, no Hospital dos Marmeleiros, no Bloco Operatório, no Serviço de Urgência e no Serviço de Pediatria, uma ‘Pyxis’ com medicação para a utilização diária ou para situações de emergência, não foram afectados" refere a mesma nota.