Madeira

Pedro Calado aponta apoios sociais "mais selectivos" e "mais pragmáticos"

O presidente da Câmara do Funchal nota que quem é apoiado tem, também, de contribuir com alguma acção em favor da sociedade

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Foto: Emissão Na Minha Terra

Pedro Calado voltou a reafirmar, esta quinta-feira, no decorrer das celebrações do 86.º aniversário da Casa do Povo de Santo António, que a Câmara Municipal do Funchal será mais criteriosa na atribuição de apoios sociais. 

O presidente da Câmara do Funchal, à semelhança do que já tem vindo a referir nos últimos meses, salientou a revisão dos regulamentos em curso, de modo a que sejam apoiados realmente os residentes no concelho e não pessoas que apenas estudam ou trabalham no Funchal. 

Neste âmbito, o autarca destacou, ainda, a importância de "centralizar recursos" para conseguir ajudar quem tem menos recursos. Além disso, salientou a importância de aqueles que recebem apoios sociais contribuírem, de alguma forma, com alguma actividade em prol da sociedade. "As pessoas têm de dar, também, um contributo", apontou Pedro Calado, evidenciando que "não vamos ter capacidade de ajudar indiscriminadamente toda a gente". 

Por essa razão, o edil dita que terão de ser "muito selectivos" e "muito pragmáticos" nos apoios a conceder. 

Falando na importância do trabalho de proximidade, dando o exemplo do que tem sido feito pela Casa do Povo de Santo António, o autarca afirmou ser essa a marca da diferença que caracteriza o desempenho do seu Executivo e do Governo Regional. 

No final da sua intervenção, Pedro Calado reiterou a disponibilidade da Câmara Municipal do Funchal para apoiar a Casa do Povo de Santo António nas suas acções em prol da população da freguesia.