Madeira

Autarquia do Funchal sensibiliza escolas sobre malefícios da droga

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Foto André Ferreira

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) deu hoje início a uma campanha de sensibilização sobre os perigos da droga, na Escola EB PE Dr Eduardo Brasão de Castro, na freguesia de São Roque.

O projecto sob o lema ’Acção de Prevenção em Literacia em saúde, Comportamentos aditivos e Riscos Associados: prevenir é o melhor remédio. Drogas não. Obrigado!’, conta com a colaboração de várias entidades, nomeadamente das secretarias regionais da Saúde e da Educação, Segurança Social, Juntas de Freguesia, PSP e UCAD (A Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências).

O presidente da autarquia, Pedro Calado, alertou os jovens para os perigos que correm ao entrarem no caminho do consumo de drogas e do álcool. “Digam sempre não às drogas”, foi o pedido deixado aos alunos do 1.º e do 2.º ciclo.

O autarca defende o envolvimento de toda a sociedade neste trabalho de prevenção junto dos mais jovens “porque sabemos que é através deles que a mensagem chega aos pais”.

Calado reconhece que “este problema tem vindo a ganhar escala porque, durante muito tempo, houve adormecimento no tratamento desta questão e estamos apanhar com uma bola de neve que já é relativamente grande”.

No entanto acredita que “com muito trabalho, persistência e resiliência, todos juntos, vamos tentar resolver este problema”.

Pedro Calado revelou que aquilo que compete à autarquia fazer já está a ser feito e tem sido divulgado, nomeadamente “o encerramento de casas abandonadas e ruas que constituem perigo para a população, estão em curso outros projectos de apoio e integração dos sem-abrigo, reabilitação dos toxicodependentes, estamos a dar apoio às associações que se dedicam a esta problemática, estamos a investir em campanhas de sensibilização , agora, o que eu  lamento, é que por parte do Estado Português não se dá condições à Policia de Segurança Publica para intensificar o  patrulhamento na rua contra estas situações. 

Pedro Calado defende que se permita a outras entidades, nomeadamente as forças militares do Exército e a GNR fazer este trabalho de acompanhamento e de fiscalização nas ruas do Funchal, porque “sabemos que esta intervenção já é dissuasor da presença de muitas destas pessoas na rua”.