A Guerra Mundo

Zelensky solicita ajuda para cobrir défice e Biden avisa para nuclear

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitou hoje à comunidade internacional um esforço financeiro para cobrir um défice orçamental de 38 mil milhões de dólares previsto para 2023, devido à invasão do país pela Federação Russa.

Por seu lado, o presidente dos EUA, Joe Biden, visou que a utilização de uma arma nuclear pelos dirigentes de Moscovo constituiria um "erro imensamente grave", quando Moscovo está a avançar que a Ucrânia preparara a utilização de uma 'bomba suja', o que é desmentido por Kiev e pelos ocidentais.

"A Rússia faria um erro imensamente grave se utilizasse uma arma nuclear tática", advertiu Biden.

O Pentágono (Ministério da Defesa dos EUA) também avisou Moscovo que o uso de tal bomba teria consequências. "Se a Rússia usasse armas nucleares ou uma bomba suja, haveria consequências", disse à comunicação social o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.

A falar a partir de Kiev, por vídeo, para dirigentes políticos e quadros reunidos em Berlim, no carro de uma conferência internacional dedicada à reconstrução da Ucrânia, Zelensky exortou os participantes a "tomar uma decisão para tapar o défice orçamental ucraniano" de 2023.

Na abertura da reunião, o chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou a "começar imediatamente" esta reconstrução, estimando que se trata "nada menos do que criar um novo Plano Marshall para o século XXI".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, igualmente presente na conferência, manifestou, por seu lado, a sua "estupefação pela amplitude das destruições na Ucrânia.

"O Banco Mundial estima o custo da destruição em 350 mil milhões de euros -- muito mais do que um único país pode fornecer sozinho. Temos necessidade de todos".