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Saiba o que hoje é notícia

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O novo líder do Partido Conservador, Rishi Sunak, vai ser indigitado hoje primeiro-ministro britânico pelo Rei Carlos III, após a demissão Liz Truss.

A primeira-ministra demissionária vai presidir a uma reunião do Conselho de Ministros pelas 09:00 seguida por uma declaração de despedida à porta da residência oficial, em Downing Street.

Truss será recebida depois pelo Rei Carlos III no Palácio de Buckingham, onde vai formalizar a demissão de primeira-ministra.

O monarca receberá então o sucessor, Rishi Sunak, que indigitará primeiro-ministro e encarregará de formar governo enquanto líder do partido com a maioria parlamentar.

Hoje, também é notícia:

DESPORTO

O Benfica pode se apurar hoje para os oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, caso vença na receção aos italianos da Juventus, que estão obrigados a vencer no Estádio da Luz para se manterem na corrida.

Em jogo da quinta jornada do grupo H, o triunfo deixa automaticamente os 'encarnados' com lugar garantido na próxima fase da 'Champions', mas o empate também pode servir, caso, no outro encontro do agrupamento, o Maccabi Haifa não consiga bater em França o Paris Saint-Germain.

O Benfica recebe a Juventus numa altura em que continua imbatível em todas as provas em 2022/23, depois de ter vencido o FC Porto (1-0) no Dragão no último fim de semana, para a I Liga portuguesa.

O encontro está agendado para as 20:00.

ECONOMIA

Os ministros da Energia da União Europeia (UE) vão hoje debater no Luxemburgo as propostas apresentadas há uma semana pela Comissão Europeia para enfrentar os elevados preços da energia e eventuais ruturas no fornecimento de gás este inverno.

Uma semana depois de a Comissão Europeia ter apresentado novas medidas para enfrentar a crise energética, cabe então aos responsáveis europeus da tutela debater propostas de regulamento para reforço da solidariedade através de uma melhor coordenação das compras de gás, trocas transfronteiriças e preços de referência fiáveis e para preparar a UE para uma eventual emergência energética.

Portugal estará representado no encontro pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro.

O debate surge depois de, no final da semana passada, os chefes de Governo e de Estado da UE terem concordado em trabalhar em medidas para conter os elevados preços da energia, acentuados pela guerra da Ucrânia.

A crise energética na UE marcou a cimeira europeia da semana passada, realizada após a Comissão Europeia ter apresentado, dois dias antes, novas medidas para aliviar os preços do gás e da luz, a maior parte das quais com efeito no inverno do próximo ano, e quando se teme cortes no fornecimento russo ao bloco comunitário.

A Comissão Europeia propôs também que fundos de coesão não utilizados, até um total de 40 mil milhões de euros, possam ser atribuídos a Estados-membros e regiões para ajudar a enfrentar a atual crise energética e garantiu avançar com uma reforma estrutural do mercado da eletricidade no início do próximo ano para, entre outras coisas, dissociar o preço da eletricidade do gás.

INTERNACIONAL

Peritos internacionais reúnem-se hoje numa conferência, em Berlim, para discutir a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia, com o presidente Volodymyr Zelensky a proferir o discurso principal do evento.

A conferência é uma iniciativa da Comissão Europeia e da Presidência alemã do G7, em estreita coordenação com o governo da Ucrânia, e terá a abertura a cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do chanceler alemão, Olaf Scholz.

O encontro vai reunir especialistas, académicos e representantes de organizações internacionais, grupos de reflexão, o setor privado e a sociedade civil, que contribuirão para o debate em curso sobre a reconstrução da Ucrânia e formularão recomendações para o futuro.

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A nova primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, fará esta terça-feira de manhã o seu primeiro discurso no Parlamento para apresentar o Programa do Governo e, em seguida, submeter-se a um voto de confiança na Câmara dos Deputados.

Giorgia Meloni, de 45 anos, a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do Governo em Itália, será empossada pelo Parlamento depois de comparecer pela primeira vez na Câmara dos Deputados, onde o seu discurso está previsto para as 11:00 de terça-feira (10:00 em Lisboa), como acordado pelos porta-vozes dos grupos parlamentares.

A sessão será suspensa entre as 12:00 e as 13:00, para que Meloni se dirija ao Senado, regressando depois à Câmara dos Deputados, onde está previsto debate entre as 17:00 e as 17:30.

Por volta das 19:00, espera-se que Meloni peça a confiança da Câmara e o resultado da votação está previsto para as 20:30.

LUSOFONIA & ÁFRICA

O Presidente da Guiné-Bissau e líder em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló, reúne-se hoje em Moscovo com o homólogo russo, Vladimir Putin, a quem pretende transmitir uma "mensagem de paz".

O chefe de Estado guineense declarou, antes de deixar Bissau, que viajava para a Rússia e a Ucrânia "com uma mensagem de paz" e que ia aconselhar o Presidente russo a encontrar-se e dialogar com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Umaro Sissoco Embaló é o segundo chefe de Estado africano a deslocar-se à Rússia, depois do Presidente senegalês, Macky Sall, que esteve em Moscovo, em junho, como presidente em exercício da União Africana.

Segundo a diplomacia russa, durante a reunião de hoje, Putin e Sissoco Embaló deverão opiniões "sobre várias questões, nomeadamente, relacionadas com a cooperação bilateral, com os problemas internacionais, pan-africanos e regionais e a preparação da II Cimeira Rússia-África, em 2023, em São Petersburgo".

PAÍS

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão hoje em greve, mas foram decretados serviços mínimos, prevendo-se que os tempos de espera sejam "superiores ao normal", segundo a empresa.

As perturbações no serviço começaram a sentir-se ainda na noite de segunda-feira, já que todas as estações encerraram às 23:00.

Durante o dia de hoje, o metro vai funcionar com 25% da circulação normal para cumprir os serviços mínimos obrigatórios decretados pelo Tribunal Arbitral, prevendo-se a normalização do serviço a partir das 06:30 de quarta-feira.

Segundo disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho e aumentos salariais.

Anabela Carvalheira estimou que o expectável são "tempos de espera a rondar os 20/25 minutos", lamentando que na determinação de serviços mínimos tenham sido ignoradas "as características do trabalho em subsolo e a responsabilidade de garantir a segurança de trabalhadores e utentes".

A sindicalista considerou ainda que "não vão estar reunidas as condições de segurança necessárias", já que com os tempos de espera previstos, "rapidamente se enchem os cais", o que poderá gerar situações de insegurança, quer para passageiros, quer para trabalhadores, e aconselhou os utentes do metro a escolherem outro meio de transporte no dia de hoje.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.

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Utentes de unidades de saúde dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira concentram-se hoje à porta da residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, para reivindicar melhores serviços médicos.

As comissões de utentes alertam para a falta de profissionais e de instalações condignas, defendendo medidas de fixação dos profissionais de saúde e a valorização das suas carreiras profissionais e retributivas.

Será entregue no gabinete do primeiro-ministro, António Costa, uma moção com exigências, aprovada durante várias concentrações realizadas nas últimas semanas naqueles quatro concelhos: Alenquer, Azambuja e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Benavente, no distrito de Santarém.

Promovem esta concentração a Associação dos Utentes de Saúde de Vila Franca de Xira, a Comissão de Moradores do Carregado, a Comissão de Utentes do Concelho de Benavente, a Comissão de Utentes da Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras, a Comissão de Utentes da Saúde de Vialonga e o Movimento Cívico pela Saúde em Azambuja.

SOCIEDADE

Os farmacêuticos dos serviços públicos de saúde iniciam uma greve de dois dias, que se repetirá em novembro, pela revisão e atualização das grelhas salariais e contagem integral do tempo de serviço no SNS para progressão na carreira.

A greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, inclui dois dias em outubro (hoje e quarta-feira) e dois em novembro (15 e 16) e abrange todos os serviços de saúde dependentes dos ministérios da Saúde, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Defesa Nacional, assim como nos Açores e na Madeira.

Além da valorização profissional e da contagem integral do tempo de serviço no SNS para efeitos de promoção e progressão na careira, o sindicato exige também a vinculação efetiva dos farmacêuticos a exercer no Serviço Nacional de Saúde (SNS) com contratos precários e a adequação do número de profissionais às reais necessidades e complexidade das atividades desenvolvidas.

Os serviços mínimos serão assegurados nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana, propondo-se indicativamente um numero igual de farmacêuticos àquele que garante o funcionamento aos domingos, no turno da noite, durante a época normal de férias, "sendo que tais serviços serão fundamentalmente assegurados pelos trabalhadores que não pretendam exercer o seu legítimo direito à greve", refere o pré-aviso de greve.