Prova de vida
CINM volta esta terça-feira a mostrar-se junto dos grandes centros de decisão como "instrumento eficaz de internacionalização”
Boa noite!
Há cerca de um mês escrevi sobre o CINM, em pleno novo alvoroço em torno de importante instrumento de desenvolvimento da Região. E se volto à carga depois do pânico assumido por alguns profissionais, de vários artigos de opinião de ilustres colaboradores do DIÁRIO e até de sentenças de morte decretadas pela ala política tradicionalmente hostil a tudo o que mexe, é porque para além da decisão do Tribunal Geral da União Europeia que rejeitou o recurso de Portugal sobre as ajudas de Estado à praça madeirense, que motiva nova batalha jurídica e dos exageros habituais, aos quais importa dar o devido desconto, constata-se que algo está a ser feito para manter viva a praça de negócios da Região e para não deixar esmorecer um mecanismo gerador de mais de 3 mil empregos, de mais de 11% de toda a receita fiscal da Madeira e de diversificação e modernização da economia.
Para além do regime em vigor estar a funcionar, dessa dinâmica é exemplo a conferência que daqui a umas horas se realiza na capital portuguesa, tendo “A Zona Franca da Madeira como instrumento eficaz de internacionalização” como tema de debate.
Cumpre-se assim, em parte, o desejo de alguns, consubstanciado num escrito de Miguel Sousa, em artigo recente no DIÁRIO, com quem nos cruzamos a caminho de Lisboa, rumo ao evento que esta terça-feira mobiliza cerca de 100 convidados: “O CINM trata-se lá fora: em Lisboa, Bruxelas e nas principais cidades internacionais. Não vejo ninguém a viajar por aí… Não podemos ficar esperando. Há que ser dinâmico e partir para um novo conceito de praça internacional, sem perder o pouco já ganho até aqui. Parados …. morremos!”.