Eu, Brasilino Godinho, pecador, me confesso…
01. No p. f. dia 25, do corrente mês, perfaço 91 anos de vida multifacetada.
Perpassando várias etapas: desde o nascimento em 1931, na cidade de Tomar; a primária iniciação escolar; a seguinte frequência e conclusão de curso industrial; o traquejo profissional de desenhador e topógrafo, exercendo actividades de engenharia rodoviária, durante dezenas de anos, sem ter frequentado estabelecimentos de engenharia civil, dos ensinos médio e superior; de cronista de textos de opinião e escritor com nove obras editadas; até à frequência de ensino superior na condição de caloiro universitário, com 77 anos de idade (20 de Outubro de 2008) e concluído Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas na Universidade de Aveiro e Doutoramento em Estudos Culturais, pelas Universidades de Aveiro e do Minho, respectivamente a 14 de Dezembro de 2012 e 05 de Julho de 2017), sem reprovações, com os registos de boas classificações académicas, e sem ter recorrido a equivalências ou benesses especiais – correspondendo a um desígnio de adolescente, retardado por falta de meios materiais que me habilitassem à entrada na Universidade.
Um caso único na Universidade de Portugal e no Mundo. De que bastante gente, o Estado, o Governo de Portugal e as Universidades, não se dão conta, nem apreendem sentido significativo para a sociedade e, principalmente, para jovens estudantes dos Ensinos Médio e Superior.
Mas que em 2012 e 2017 e 2018 teve larga retumbância em Portugal e nalguns países através das reportagens e entrevistas dos jornais, revistas, rádios e televisões nacionais e brasileiras.
02. Isto escrito, como preâmbulo, do que se segue em comentário sobre apreciação do que acabo de ler da Dr.ª Margarida De Andrade, relativamente à minha obra ‘A Quinta Lusitana’, 2.ª Edição, que transcrevo:
“Esta é uma obra majestosa que nos oferece o estimado Doutor Brasilino Godinho! De grande valor histórico para todos os portugueses! Faço votos que a possam ler e reler! É bom agradecermos reconhecidamente ao Doutor Brasilino Godinho, pelo seu talento e, como nos elucida nos seus escritos, sempre a bem de todos e a bem da Nação Portuguesa que tanto ama e amamos! Bem-haja Doutor Brasilino”.
03. Nos últimos dias tenho publicado em vários sítios alguns pequenos textos de ‘A Quinta Lusitana’, 2.ª edição, como demonstração da importância da obra – o que se justifica pela circunstância de ela ser muito censurada nas livrarias que a escondem para ela não ser vendida; ao contrário do que faziam antes, no tempo do Estado Velho, intitulado Estado Novo do fascismo, regime salazarista, para evitarem a apreensão dos livros por parte da PIDE. Ela é a obra mais censurada em Portugal, depois da revolução de 25 de Abril de 1974; por motivo de zurzir nos políticos e nos “Donos Disto Tudo”: Maçonaria e Opus Dei que dominam o Estado Maçónico que é Portugal.
04. Quero realçar que já não espero mercês de quem quer que seja. Mas me importa, sim! Facultar conhecimento da obra e vida de Brasilino Godinho, às novas gerações. E os testemunhos que me chegam dos meus leitores facilitam esse propósito cívico. E agradeço-os efusivamente.
Brasilino Godinho