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Kevin Spacey ilibado de crime sexual por júri de tribunal nova-iorquino

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Um júri de um tribunal de Nova Iorque concluiu hoje que Kevin Spacey não abusou sexualmente do ator Anthony Rapp, que o acusou de o tentar seduzir em 1986, quando tinha 14 anos.

O veredicto exposto no tribunal de Manhattan encerra um julgamento civil que foi uma consequência do movimento #MeToo.

O processo, baseado em reivindicações de 2017 de Rap, pedia 40 milhões de dólares (cerca de 41 milhões de euros) em danos.

Hoje, o advogado do queixoso Richard Steigman pediu aos jurados que fizessem Spacey pagar por tentar agredir sexualmente Rapp no seu apartamento em Manhattan há 36 anos, depois de uma festa. Steigman acusou Spacey de mentir.

Por sua vez, Jennifer Keller, advogada de Spacey, disse aos jurados que Rapp inventou o encontro e disse que as alegações do queixoso deveriam ser rejeitadas.

Rapp, de 50 anos, e Spacey, de 63 anos, testemunharam durante vários dias num julgamento de três semanas.

As alegações de Rapp e de outras pessoas fizeram interromper de forma abrupta a carreira de Spacey, vencedor de dois Óscares, que perdeu o emprego na série "House of Cards", da Netflix, e viu outras oportunidades esfumarem-se.

Rapp é presença regular na série de televisão "Star Trek: Discovery", da CBS, e fez parte do elenco original do musical "Rent" da Broadway.