"O presente mandato autárquico não oferece nada de novo ao Funchal"
No dia em que se assinalou um ano de mandato de Pedro Calado à frente da Câmara Municipal, o PAN afirma que o Funchal “não se pode resignar perante a incapacidade do Governo Regional em vários assuntos com reflexos evidentes no presente e futuro” da cidade.
A resolução dos problemas dos munícipes exige a capacidade de tomar decisões inovadoras e de futuro nas áreas das energias renováveis, da vida das pessoas, da preservação da natureza e da protecção animal.
O PAN, os seus dirigentes e autarcas, “honrados pelo papel que lhes foi atribuído pelos eleitores no último acto eleitoral” considera que em democracia “o acto eleitoral não é o término da participação democrática dos cidadãos, antes o princípio de ciclos de representação democrática de cada um dos eleitores através, mas não só, dos Partidos Políticos”.
Sabemos que este conceito não colhe a adesão da maioria, mas não desistiremos de honrar os compromissos que estabelecemos com os eleitores, através do estreito diálogo que levámos a cabo com os diversos sectores da nossa comunidade.
O PAN-Funchal sublinha que na democracia “não há poder sem oposição, não há papéis secundários e que todos contam” e, por isso, o partido vai continuar a cumprir o seu papel de propor e fiscalizar a actividade municipal, da crítica acompanhada de apresentação de alternativa. "Assim seguiremos, como até aqui, na Assembleia Municipal e nas Freguesias", frisam.
A verdade é que o presente mandato autárquico não oferece nada de novo da parte da maioria, não se vislumbrando nenhuma estratégia para a cidade. Apenas sorrisos sobre a sua gestão, passa culpas sobre a gestão anterior e choradinhos acerca do financiamento da república. Exemplos maiores dessa indiferença perante o patente afastamento entre eleitos e eleitores, manifestado nos crescentes níveis de abstenção – acima da média nacional.
Ao fim deste primeiro ano de mandato, o PAN-Funchal constata que a maioria do PSD/CDS "não se suporta numa visão de inovação e renovação para o Município, que os problemas do trânsito, da poluição marítima, do sofrimento animal, da falta de passeios, do ruído excessivo, da crescente pobreza e indigência persistirão sem resposta efectiva e quem perde serão mesmo os habitantes do Funchal"
O PAN seguirá, na oposição como no exercício de responsabilidades executivas na Freguesia de Santa Maria Maior, com a mesma capacidade de diálogo, de propor pactos de legislatura em assuntos estruturantes, franqueza, transparência e lealdade perante aqueles para os quais trabalhamos - as populações do Município. Com a certeza que tudo continuaremos a fazer para ajudar o executivo a fazer do Funchal uma cidade do século XXI.