JPP insiste que a renda do Porto do Caniçal vale 4 milhões de euros
O JPP insiste que a renda do porto do Caniçal vale 4 milhões, e não 470 mil euros, e que um empresário madeirense continua a pagar 18% mais caro o transporte de mercadorias do que um açoriano, sublinhou Élvio sousa, porta-voz da iniciativa que decorreu na manhã desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira.
O deputado Élvio Sousa recorda que Miguel Albuquerque prometeu baixar os custos do transporte de carga dos contentores, tendo afirmado que esse objectivo "'vai para a frente' e que não tinha 'nada a ver com os lobbies do sector".
Mas, "como é habitual, essa promessa de baixar os custos das mercadorias caiu em saco roto, e um empresário madeirense continua a pagar 18% mais caro o transporte de mercadorias do que um açoriano", apontou o parlamentar do JPP.
O deputado reiterou a gravidade da situação "tendo por base um estudo encomendado pelo próprio Governo Regional da Madeira (Egis, Estudo de Enquadramento jurídico para a exploração do Porto do Caniçal), que aponta que a renda a pagar pela OPM, do Grupo Sousa, seria de cerca de 4 milhões ao ano (3,8 milhões), e não os atuais 470 mil acordados entre o Governo e a empresa".
Para o JPP fica claro que este é "um preço de saldo, que está a lesar as finanças públicas, a juntar aos 31 anos de borla que aquele operador usa as infraestruturas públicas pagas com os nossos impostos. Ou seja, a renda do Porto do Caniçal vale 4 milhões ao ano, e não os actuais 470 mil”.
“Miguel Albuquerque pensa que andamos a dormir, e a deixar passar em claro essas jogadas, ao jeito dos senhorios da Madeira, que a tomaram de assalto por uma barriga de aluguer chamada Autonomia. Colocamos tudo à vista", atira Élvio Sousa.
Por fim adiantou que vai disponibilizar, no próximo sábado, na página da transparência do JPP, "um recente desenvolvimento relativamente ao acordo alcançado entre a OPM – Sociedade de Operações Portuárias da Madeira e a Região Autónoma da Madeira”.