Turismo Madeira

Ryanair trouxe “contributo definitivo na recuperação da economia regional”

Eduardo Jesus saúda operação e subscreve crítica ao aumento das taxas aeroportuárias

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Depois do anúncio, esta manhã, de que a Ryanair vai manter as mesmas 10 rotas para a Madeira, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, realçou o contributo desta companhia aérea para a economia regional e congratulou o Governo Regional pelo empenho neste processo.

“A operação tem continuidade para a estação de Inverno, mantendo as 10 rotas que foram iniciadas no Verão, e isso permite-nos construir o mercado e solidificar estas ligações que para nós são fundamentais. A Ryanair veio trazer um contributo definitivo na recuperação da economia regional neste momento pós-covid e iniciou esta operação no momento em que nós mais precisávamos desse contributo”, disse o governante, registando também a satisfação manifestada pelo responsável pela Ryanair, Eddie Wilson, por toda a articulação com as entidades regionais.

Apesar da satisfação, Eduardo Jesus lamentou o facto do aeroporto da Madeira ter as taxas mais altas do País, o que retira competitividade ao destino e inibe a Ryanair de fazer apostas em novas rotas. "Se é preciso dar mais competitividade ao aeroporto da Madeira, não podemos conviver com mais taxas a subir ano após ano que nos colocam no universo dos aeroportos não atractivos", referiu, comungando das críticas expressas pelo CEO da Ryanair.

A Região reprova a atitude do concessionário dos aeroportos, a ANA, e mostra-se solidária com as companhias aéreas que entendem que "aumentar os custos da operação é retirar competitividade ao aeroporto da Madeira".

Outro dos assuntos sobre a mesa foi a questão dos reembolsos, pelo facto de muitos passageiros estarem a ter dificuldades neste processo. Eduardo Jesus sublinhou um trabalho permanente e articulado com a Ryanair, lembrando ainda um pedido feito à República, do qual o DIÁRIO já deu nota, e que se prende com a necessidade de dar mais tempo aos passageiros desta companhia.

“O que queremos, acima de tudo, é que quem viaja na Ryanair não tenha qualquer dificuldade na obtenção do reembolso. Temos vindo a trabalhar nesse dossier desde a primeira hora. Muitos aspectos têm sido limados e estamos, neste momento, numa fase final deste longo processo e pedimos à República que, excepcionalmente, desse mais tempo aos passageiros que ficaram privados do seu reembolso”, concluiu.