PM destaca subida de 8,3% na Defesa sobretudo para equipar Forças Armadas
O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje o "reforço de 8,3%" previsto na proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), incidindo "sobretudo nas despesas de capital", que crescem "25,5%".
"Mais do que um compromisso de aumentar o nosso orçamento de Defesa com a NATO, nós temos um compromisso com o interesse nacional de reforçar o investimento em Defesa, para assim melhor servir o interesse nacional", afirmou hoje o chefe do Governo, na Base Aérea N.º 11 (BA11) de Beja.
Segundo António Costa, o OE2023, "que a Assembleia da República iniciará a sua discussão, prevê, por isso, um reforço do programa orçamental da Defesa de 8,3%, relativamente ao que está previsto executar durante o ano de 2022".
"É um reforço que incide sobretudo sobre as despesas de capital, com um crescimento de 25,5%, assim reforçando a nossa capacidade de poder equipar as nossas Forças Armadas para as novas realidades das suas missões, desde a área da ciberdefesa à necessidade de equipamento dos três ramos das Forças Armadas", sublinhou.
O primeiro-ministro discursava na cerimónia de apresentação da primeira aeronave nacional KC-390, realizada na BA11.
O primeiro avião KC-390, dos cinco comprados por Portugal à empresa brasileira Embraer, chegou, no domingo, a esta base aérea, a nova 'casa' destas aeronaves, informou a Força Aérea Portuguesa.
Em comunicado na sua página na Internet, nesse dia, a Força Aérea adiantou que a aeronave chegou "escoltada por dois F-16M BA11.
Antes da entrega do avião à Força Aérea, será agora feita "a integração dos equipamentos NATO e certificados pela Autoridade Aeronáutica Nacional", ainda segundo a mesma informação, também partilhada nas redes sociais com imagens vídeo da chegada da nova aeronave.