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Família de mulher que deu à luz bebé morta acusa hospital de Évora de negligência

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A família de uma mulher que deu à luz uma bebé morta acusou hoje o hospital de Évora de negligência médica, mas a unidade hospitalar disse ter cumprido "todas as consultas e exames" solicitados.

"Queremos que se faça justiça. Vamos processar o hospital para evitar que mais casos aconteçam", afirmou aos jornalistas Cármen Borges, irmã da mulher que deu à luz uma bebé morta, em 27 de setembro, na unidade alentejana.

Segundo esta familiar, o relatório provisório da autópsia ao corpo da bebé indica que a gravidez foi "mal vigiada" e que os órgãos do feto correspondiam a um período "entre 27 a 28 semanas" quando já tinha 35 semanas de gestação.

O jornal Correio da Manhã noticiou hoje o caso, referindo que a mulher garante que fez todos os exames obstétricos e diz ter recorrido ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) com várias queixas.

Contactado pela agência Lusa, o HESE salientou que, no caso desta parturiente, foram "cumpridas todas as consultas e exames complementares de diagnóstico e terapêutica solicitados" à unidade hospitalar.