A terceira temporada
Estamos de volta para dar cor ao sonho, sem intenção de tirar o sono a quem quer que seja
Arranca hoje a terceira temporada do 'Boa Noite', espaço assumidamente opinativo, de reflexão despretensiosa na última hora de cada dia útil, destinada a dar cor ao sonho, já que, para tirar deliberadamente o sono a quem merece descanso, há outros expedientes, páginas em branco ou escritos fracturantes, alguns feitos de letras pequenas, outros de pequenos nadas e muitos repletos de dramas.
Nesta nova fase de partilha, o 'Boa Noite' faz-se também de novos formatos, alguns exclusivos, num cruzamento entre novas tecnologias e velhos hábitos, cores e rostos, números e sons.
Nestas noites agora vermelhas, também haverá convidados, citações e surpresas. As noites não têm de ser iguais, quase sempre catastróficas, de gritos mudos e de medos engendrados em função da rede predilecta. Não têm de ser feitas de escuridão cúmplice da solidão ou de histerias geradoras da alienação. Podem até nem ser verdes ou azuis.
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As verdadeiras boas noites devem ser um desafio à sã irreverência num contexto em que importa instalar a convicção colectiva que nada é impossível, Sobretudo para quem se reinventa e cria e não se acomoda às lógicas da desistência sugerida ou da intimidação imposta. Se faltar azul, desenrasquemo-nos com mestria.