Madeira

CMF desenvolve mecanismos de apoio para melhorar qualidade de vida das famílias

Foto André Ferreira 
Foto André Ferreira 

A vereadora com o pelouro das áreas do Social, Helena Leal, anunciou hoje que a Câmara Municipal do Funchal está a trabalhar em novos mecanismos de apoio sobretudo para as pessoas e famílias mais vulneráveis.

“Vamos  atribuir um apoio social extraordinário em sede do orçamento municipal de 2023, para melhorar a qualidade de vida dos munícipes que precisam de ajuda”, defendeu, sublinhando que “o actual panorama geopolítico e o agravamento económico (de inflação) que já se sente, são condições vulnerabilizantes, que tendem a exacerbar a exclusão e a precipitar o aparecimento de mais assimetrias sociais e neste particular temos de ajustar as nossas políticas à realidade, sendo nosso objectivo que os apoios sejam mais abrangentes e  cheguem a mais  pessoas”.

Helena leal destacou a estratégia do Município do Funchal nesta área, na abertura da conferência 'O poder local na luta contra a pobreza', que decorreu na sala da Assembleia Municipal do Funchal. Uma conferência organizada pela EAPN Portugal para assinalar o Dia internacional da Erradicação da Pobreza e que  serviu para o município do Funchal “mostrar que está sensível a esta causa, uma causa que é de todos nós e de toda uma sociedade”.

A vereadora sublinhou que autarquia do Funchal aposta “numa politica de inclusão, onde todos são importantes e determinantes no planeamento da nossa ação”.

Helena leal assinalou que neste momento os apoios sociais chegam a mais de 7 mil pessoas.  São dados apoios diversos: desde à compra de medicamentos, à natalidade, à família, ao arrendamento entre outros.

Helena leal referiu que a pobreza constitui uma condição lesiva sob vários aspetos, quer no difícil acesso a uma habitação digna, a uma alimentação adequada, a cuidados de saúde a uma educação de qualidade, assim como ao acesso e inserção no mercado de trabalho e a todo um conjunto de condições que promovam o desenvolvimento pessoal.

A vereadora frisou que a ação da CMF está centrada nas pessoas. “Precisamos cada vez mais promover uma sociedade mais humanizada, assente em valores essenciais, em que a pessoa surja como a prioridade de toda a nossa ação”, reiterou.