Madeira

'Stock' de casas à venda na Madeira diminuiu 19% num ano

Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress
Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress

O aumento da venda de casas no último ano, "provocou uma descida de 19% no 'stock' do parque habitacional disponível à venda na Madeira no terceiro trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace do sul da Europa", sinaliza, uma situação que é transversal, inclusive na capital. "Já no Funchal, a redução da oferta foi de 18%, durante o mesmo período".

Contudo, a nível nacional, "a oferta de casas à venda diminuiu 23% no terceiro trimestre de 2022", acrescenta. Por capitais de distrito a maioria do stock ainda 'controlável', ou seja em que não ocorreu uma descida significativa ou até aumentou, ficam sobretudo, no interior do país.

"A oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 18 capitais de distrito no último ano", frisa o idealista. "A liderar a lista encontra-se Vila Real (-39%), seguida pelo Porto (-36%), Faro (-33%) e Lisboa (-31%) como as capitais de distrito onde 'stock' disponível para comprar casa mais desceu. Seguem-se Beja (-27%), Coimbra (-25%), Viana do Castelo (-24%), Braga (-19%), Viseu (-19%), Leiria (-18%), Funchal (-18%), Setúbal (-15%), Ponta Delgada (-11%), Aveiro (-11%), Portalegre (-5%), Guarda (-3%), Évora (-2%) e Castelo Branco (-1%). No lado das subidas, "Bragança foi a cidade onde mais cresceu a oferta (22%), seguida por Santarém (5%), sendo as duas únicas cidades analisadas onde o 'stock' aumentou".

Por distritos/ilhas, "o ranking da descida da oferta durante o último ano é liderado por Faro (-40%), Lisboa (-28%) e Leiria (-25%). Seguem-se Coimbra (-25%), Porto (-23%), ilha da Madeira (-19%), Évora (-17%), Beja (-17%), ilha de São Miguel (-14%), Setúbal (-13%), Aveiro (-11%), Viana do Castelo (-10%) e Braga (-10%). Os distritos onde a oferta menos desceu foram Viseu (-8%), Santarém (-8%), Portalegre (-4%) e Vila Real (-3%)", afiança. "No distrito da Guarda, o 'stock' de casas à venda no último ano subiu 23%, seguido por Bragança (11%) e Castelo Branco (5%)", confirma a ideia de o interior ter maior disponibilidade de casas à venda, além disso, o histórico diz que são as mais baratas.