“A direita e a canhota”!
Não é tarde nem é cedo para escrever algo sobre a “ciência política”, após aquela explosão de comentários dum vasto número de politólogos a propósito da vitória eleitoral da “Signora” Meloni no recente sufrágio eleitoral italiano. Os politólogos em causa - pessoas das quais desconheço as aptidões técnicas ou formativas para a interpretação destes actos eleitorais - ousaram dissertar as suas tendenciosas opiniões, acompanhadas com terminologia insultuosa, pelo simples facto dos vencedores serem partidos políticos de direita, conotando-os com: xenofobia, racismo, fascismo, misoginia, ... só faltando chamá-los de “mussolinistas”. Entendi assim, perante estas opiniões tão extremistas, que, na democracia, digamos na democracia europeia, tudo o que seja do lado direito, é considerado negativo e prejudicial ao desenvolvimento e à organização laboral, também prejudicial na funcionalidade das instituições e na liberdade dos cidadãos. Conheço a Escala de Mohs, que quantifica a dureza dos minerais e a Escala de Richter para a classificação dos fenómenos sísmicos, ... desconheço no entanto a escala utilizada para regulamentar os partidos políticos de acordo com os graus de justiça social, direitos, liberdades, garantias, etc, ... com o devido enquadramento, como sendo partido de esquerda, do centro ou da direita ... onde devem estar explicados os pormenores da sua constituição e características para serem aceites num qualquer regime democrático. Em termos hoteleiros, aquilo que os politólogos pareciam querer dizer, seria que a esquerda correspondia a um quarto tipo suite, com vista mar, ... e a direita deverá ser um quarto ao fundo do corredor, com vista montanha! Mais engraçado foi não terem comentado positivamente, a proposta de política negocial da TAP, para renovar a sua frota automóvel, com a compra dos BMW´s para seus setenta e nove directores ou gestores. Não me custa muito “engolir” este negócio, porque em termos económicos, belisca quase nada nos milhões de euros já gastos na transportadora nacional ... acrescentando ainda os que falta gastar... valores integralmente pagos pelos impostos dos “pacíficos” portugueses! Mas, afinal confirmem lá: setenta e nove carros? São necessários setenta e nove gestores na TAP ... com uma frota de cem aviões? Quantos gestores tem a “Coca-Cola? Ou a Google?
Mas, naquele exagero comentarista dos politólogos, sobressai o desconhecimento das palavras utilizadas,... tendo em conta o exemplo da xenofobia, a qual palavra, é um sinónimo denunciante de patologia psiquiátrica. Que naturalmente terá tratamento em consultas da respectiva especialidade.
Que eu saiba, existe uma série enorme de organizações mercenárias espalhadas pelo mundo, totalmente relacionados com partidos e países da esquerda política ou ligados a oligarquias, trabalhando na difusão do terrorismo, em territórios escolhidos a dedo, espalhando o terror e a destruição sem limites, para depois colherem os seus dividendos comerciais ou então a ocupação territorial. Não é preciso citar os nomes desses conhecidíssimos grupos, mas vale a pena recordar no território português o grupo FP-25 de Abril, ... e os roubos, o terror e os assassinatos que praticaram no nosso país, logo após essa data histórica.
A democracia vai de um lado até ao outro! Os bons e os maus reconhecem-se nos próprios actos ... pelas suas cabeças a funcionar,... mas os insultos serão sempre sinais da perda da razão ou do combate perdido!
P.S. Samba, sim! Política, não! Para onde está a caminhar o Brasil? Haverá algum gestor da TAP disponível para ajudar aquele nosso país irmão?