Plano para Infância e Juventude promove articulação entre 19 instituições
A secretária da Inclusão Social e Cidadania madeirense defendeu hoje que o Plano Regional para a Infância e Juventude da Madeira 2022-2026 é um instrumento "agregador" que permite a articulação entre as 19 instituições que intervêm nestas áreas.
"O Plano Regional para a Infância e Juventude pretende ser um instrumento agregador e potenciador de boas práticas de cuidar em vários contextos de intervenção - familiar, acolhimento residencial, escolar", afirmou Rita Andrade na apresentação oficial deste projeto, no Funchal.
Segundo a governante, este instrumento "vem formalizar um compromisso já existente entre tantas instituições que estão no terreno - são 19 as instituições que fazem parte deste plano regional - e conseguir ir um pouco mais longe".
A responsável complementou que cada uma destas entidades "já trabalha muitas vezes com o seu objetivo, com a sua missão".
Mas, "poder ter uma visão agregadora e em articulação com as outras instituições é o valor acrescentado, no fundo, que esse plano permite fazer, que é ir um pouco mais longe da missão individual de cada uma e, sobretudo, fazer uma intervenção articulada entre as instituições", complementou.
"Portanto, é esta a importância e, no fundo, o concretizar de um grande objetivo para o Governo Regional na proteção de crianças e jovens", enfatizou, assegurando que esta é "uma das prioridades" do programa do executivo madeirense (PSD/CDS).
Rita Andrade assegurou que o Governo da Madeira "tem cumprido todos os nossos compromissos a esse nível e este é mais um objetivo cumprido".
Também referiu que o plano "é dirigido aos diferentes elementos envolvidos -- crianças, jovens, pais, profissionais -- e tem como objetivo a prevenção e a correção das principais problemáticas identificadas no contexto atual".
Rita Andrade mencionou que neste instrumento estão definidos "cinco eixos de intervenção e 13 objetivos estratégicos, que se concretizam em 59 medidas".
A governante acrescentou que estas medidas foram estabelecidas e "validadas por cada uma das entidades responsáveis e parceiras envolvidas na sua execução, segundo uma visão de complementaridade, concertação de esforços e otimização de recursos e respostas".
Quanto aos cinco eixos, mencionou que "são centrados na criação e requalificação de respostas sociais de apoio às famílias e na prevenção e combate à violência sobre crianças e jovens".
Além desses, a secretária regional enunciou ainda a "promoção da educação inclusiva e de qualidade para crianças e jovens em risco educativo, a promoção na saúde e a promoção no acesso à informação e à participação das crianças e jovens", enunciou.