Serial killer
Num talk-show transmitido no canal Rússia-1, uma apresentadora, de seu nome Olga Skabeyeva, sugeriu que o seu país poderia ter lançado um ataque nuclear durante as cerimónias fúnebres da rainha Isabel II, na Abadia de Westminster. “Estavam lá todos!”, vomitou a vampira.
Nessa ocasião, o deputado e comentador Andrey Gurulyov, retorquindo ao presidente Biden que anunciara consequências se o Kremlin usasse armas nucleares ou químicas, afirmou que “esse cenário é uma possibilidade, mas não na Ucrânia”.
A psicopata aspirante a “serial killer” logo sugeriu que poderia ser no Reino Unido e durante o funeral pois “apanhava-os a todos!”, isto é, os 2.000 convidados, chefes de Estado de inúmeros países do mundo e o povo.
O parlamentar, com o nome parecido com gorila, acabou a lábia criminosa com a piadola de que “na Ucrânia não podia ser porque nós (os russos) ainda vamos viver lá”.
Era suposto esta gente miserável ter responsabilidades. Um é deputado, outra apresentadora de uma televisão supostamente pública. Mas não têm.
Dá para perceber quem enfrenta o mundo ocidental e civilizado através do sacrificado país invadido. A guerra que seria de 3 dias já vai em quase 8 meses. Mas os recentes avanços das tropas ucranianas e recuos dos agressores são derrotas inesperadas para o todo poderoso e arrogante Putin. E, depois, veio a humilhante explosão na ponte para a Crimeia e as brutais retaliações que procuram fazer sobreviver o regime autocrático.
Cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém. A guerra está longe do fim e como se ouviu há gente capaz de fazer o que for preciso.