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Sobe para 27 o número de mortos nos EUA após passagem do furacão Ian

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Foto Reuters

O número de mortos nos Estados Unidos devido à passagem do furacão Ian subiu para 27, depois de as autoridades do estado da Florida terem confirmado vários óbitos por afogamento.

O Departamento da Polícia da Florida indicou que muitas das mortes foram afogamentos, incluindo uma mulher de 68 anos que foi arrastada para o mar por uma onda.

Um homem de 67 anos que estava à espera de ser resgatado morreu depois de cair nas águas que estavam a submergir a sua casa, disseram as autoridades.

As mortes incluíram uma mulher de 22 anos que foi atirada de um trator que capotou, na sexta-feira, por causa de uma inundação numa estrada no condado de Manatee.

Também morreu um homem de 71 anos por ferimentos na cabeça após ter caído de um telhado enquanto colocava persianas, na quarta-feira.

Uma mulher de 80 anos e um homem de 94 anos que dependiam de ventiladores também morreram depois do equipamento ter deixado de funcionar devido às falhas no fornecimento de energia, que afetaram quase 2,7 milhões de pessoas.

Outras três pessoas morreram em Cuba quando a tempestade seguiu para norte no início da semana.

As autoridades temem que o número de vítimas mortais aumente quando tiverem a oportunidade de vasculhar as áreas mais atingidas pelo furacão Ian.

O olho do furacão atingiu na sexta-feira a costa da Carolina do Sul, com ventos de até 140 quilómetros por hora, após deixar um rasto de destruição em todo o estado norte-americano da Florida no início da semana.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o furacão chegou na tarde de sexta-feira perto da cidade de Georgetown.

Pouco antes da chegada da tempestade, o Presidente norte-americano, Joe Biden, exortou os habitantes a ouvirem os alertas das autoridades locais, tendo aprovado uma declaração de estado de emergência.

Ian atingiu na quarta-feira a costa do Golfo da Florida como um poderoso furacão de categoria quatro (a segunda mais elevada) com ventos de 240 quilómetros por hora, inundando residências.

Antes de afetar a costa, as chuvas derrubaram árvores e linhas elétricas, deixando muitas áreas na península de Charleston debaixo de água.

O furacão deixou um vasto rasto de destruição após atingir a costa do Golfo da Florida.