SESARAM aplica novas medidas aos profissionais com receio de falta de meios humanos
Considerando ser "imperioso definir estratégias para colmatar a escassez de recursos humanos", o Serviço Regional de Saúde (SESARAM) emitiu uma "Norma para a Gestão dos Profissionais de Saúde com Infecção ou Exposição a SARS-CoV-2", nomeadamente relativamente ao "isolamento de casos e quarentena de contactos na comunidade", procurando assegurar a "prevenção da transmissão cruzada de infecção entre profissionais e utentes/visitantes nas instituições de saúde".
Dessa forma, adoptando três estratégias, a Convencional, e as de mitigação, Contingência e de Crise, o SESARAM calcula que caso faltem meios humanos junto de determinados serviços, o período de isolamento profilático convencional de 7 ou 10 dias, a partir do início dos sintomas, dependendo de ter realizado teste negativo para poder regressar ao trabalho, deverá ser encurtado.
Contudo, dependerá do nível de exposição ao vírus ser elevado ou baixo, se estiver protegido com material de protecção, tempo de exposição a caso positivo, estar vacinado na totalidade ou não, com reforço ou sem, mas também da necessidade de profissionais em determinados serviços e se vão estar em contacto ou não com doentes mais ou menos vulneráveis.
Perante todas as cautelas, o SESARAM reconhece que "o aumento repentino de infecções por SARS-CoV-2, poderá ter impacto no sistema de saúde, com consequente escassez de profissionais de saúde, devido a infecção, exposição de alto risco ou necessidade de cuidar de familiares em casa", frisa. Mesmo assim, perante o cenário preocupante, recorda que as estratégias de mitigação "determinam que os profissionais com suspeita de infecção ou confirmação de infecção por SARS-CoV-2, devem retornar ao trabalho, antes do período definido na estratégia anterior" (Convencional).