Angola reporta 1.150 casos e 10 mortes, número de óbitos mais elevado em cinco meses
Angola registou mais 1.150 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, bem como 10 mortes, o número mais elevado desde 06 de agosto de 2021, em que foi reportado igual número de óbitos, anunciaram as entidades oficiais.
O país africano tem vindo a registar um aumento significativo no número de infeções desde meados de dezembro, tendência que não foi acompanhada, até hoje, de um acréscimo no número de óbitos que se têm mantido abaixo dos dois dígitos desde 06 de agosto, incluindo vários dias consecutivos sem mortes.
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 1.150 infeções pelo novo coronavírus, das quais 357 em Luanda, com idades entre 1 mês e 91 anos, 796 do sexo masculino e 354 do feminino.
Morreram 10 pessoas, entre 32 e 86 anos, das quais seis homens e quatro mulheres.
Desde a passada sexta-feira, Angola acumulou mais 7.162 casos de covid-19 e 39 mortes. O quadro atualizado aponta agora para 88.755 casos, dos quais 1.809 óbitos, 73.320 recuperados da doença e 13.646 ativos, havendo ainda 221 doentes internados e 172 pessoas em acompanhamento institucional.
A média dos últimos sete dias aponta para uma diminuição das infeções. Em 31 de dezembro, a média atingiu os 1.625 casos, descendo para 1.023 nesta sexta-feira.
Os laboratórios processaram 4.137 amostras por RT-PCR com uma taxa diária de positividade de 27,8%. O cumulativo aponta para 1.304.650 amostras, com uma taxa de positividade de 6,9%.
A covid-19 provocou 5.470.916 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.