Madeira

Desemprego jovem e de longa duração são prioridades

Plano Regional de Emprego 2021-2027 hoje apresentado engloba 100 medidas orientadoras; Taxa de desemprego era de 7.3% no terceiro trimestre

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O quinto Plano de Emprego da Região Autónoma da Madeira foi apresentado esta sexta sexta-feira, dia 7 de Janeiro, no Salão Nobre do Governo Regional.

Na ocasião, a secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade, explicou que o plano aprovado no final do mês de Dezembro de 2021 e hoje dado a conhecer ao público em geral prevê cerca de 100 medidas orientadoras e metas a implementar ao longo dos próximos seis anos.

As áreas do desemprego jovem e de longa duração foram algumas das prioridades apontadas por Rita Andrade, que integram este “documento estratégico” que constiruirá a “ferramenta base de trabalho” para a actuação do Governo Regional, até 2027, no que à área do emprego diz respeito.

“São cerca de 100 medidas transversais a todas as áreas (…) mas há sempre algumas linhas de prioridade e de actuação – o desemprego jovem; o desemprego de longa duração (…) e também as pessoas com maior vulnerabilidade e com mais dificuldade em integrarem-se no mercado de trabalho – e que depois consubstanciam-se num conjunto de programas que vão dar corpo a estes apoios mais específicos e prioritários”, precisou.

A governante sublinhou também a importância deste Plano Regional de Emprego enquanto instrumento de acesso aos fundos comunitários da União Europeia.

“Sem este Plano Regional de Emprego dificilmente poderemos aceder a fundos comunitários, que exigem uma estratégia também de actuação ao nível do emprego. O Governo Regional tem feito uma grande aposta ao nível do emprego, mas também recebemos muitos apoios da Comissão Europeia e isto tem de estar alinhado com uma estratégia, com orientações muito claras de onde é que estamos e para onde é que vamos”, sustentou.

Num contexto que é de incerteza, devido à pandemia da covid-19, Rita Andrade salientou igualmente que “um plano de 2021 a 2027 tem de estar preparado para todas as situações que possam, entretanto, acontecer e que desconhecemos à data”. “Foi esse trabalho que foi feito e reflectido, no sentido de podermos acomodar e reagir rapidamente em termos de emprego a qualquer situação que possa surgir, sendo certo que é fundamental a economia estar a funcionar”.

“Nós só diminuímos taxas de desemprego e integramos mais pessoas com uma recuperação da economia, o que está a acontecer”, reforçou. A este respeito, a governante destacou “recuperação rápida” no que toca ao desemprego na Região, que atingiu um máximo de 11% em 2020 mas, de acordo com os últimos dados estatísticos disponíveis, desceu para 7.3% no terceiro trimestre de 2021.