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‘do avião vi a estrela pular’ é a exposição para ver no espaço da Fundação Cecília Zino

Igor Pjörrt é o autor das fotografias deste certame

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A exposição fotográfica 'do avião vi a estrela pular’ é a mais recente exposição patente no espaço da Fundação Cecília Zino, localizado na Rua do Bettencourt, Funchal. Igor Pjörrt é o autor deste certame, que hoje recebeu a visita do secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.

O trabalho apresentado reúne 20 fotografias captadas entre 2013 e 2021, entre paisagens da Madeira e do Porto Santo, retratos da família e de amigos e ainda auto-retratos. O governante felicitou o jovem artista pela sua primeira exposição individual na Madeira. “Isso tem um valor extraordinário porque quando se cria, temos de deixar que as coisas fluam e fluir significa colocar o sentimento e a expressão daquilo que nos vai na alma no que estamos a materializar”, disse Eduardo Jesus, acrescentando que é exatamente isso que faz distinguir trabalhos realizados por encomenda, de trabalhos realizados espontaneamente.

O secretário ressalvou que no trabalho de Igor estão muitas vezes presentes as suas origens, o facto de ter nascido e crescido na Madeira. “Acompanhando a criação de vários autores e artistas, é possível perceber que o lugar onde nascem e onde vivem os primeiros anos, muitas vezes influenciam o trabalho de uma vida”, disse.

Numa nota enviada à comunicação social, a secretaria do Turismo cita o artista, que afirma que "faz todo o sentido" estas fotografias serem expostas na Madeira. "Estas imagens partem das minhas primeiras explorações da fotografia, quando eu era adolescente e ainda vivia cá, e depois da investigação que continuei a fazer já fora de Portugal”, afirmou.

Igor Pjörrt explicou ainda que a exposição é “essa intersecção entre a experiência de viver na ilha e das outras camadas adicionais que ao longo do tempo fazem a nossa identidade e nos tornam complexos”.

Eduardo Jesus felicitou a Fundação Cecília Zino por mais esta iniciativa e relevar o contributo que tem deixado. “Esta é uma participação cívica, através da arte, que qualifica muito todo o processo evolutivo de uma sociedade e a fundação deixa aqui uma marca que é inegável e que merece, da nossa parte, o maior respeito e maior gratidão”, disse.

João Sá Mota, diretor-executivo da Fundação Cecília Zino, acrescentou que esta mostra faz parte do programa comemorativo dos 70 anos da instituição e que tem se baseado em mostrar e divulgar criações de artistas que nunca antes expuseram na Região.

Quanto aos próximos meses,  a Fundação vai promover ainda exposições diversas, de uma artista brasileira a residir em Paris, depois será uma artista do Porto que virá criar uma obra para a fundação, estando ainda prevista uma mostra de Hugo Brazão e uma exposição de “uma jovem de 93 anos, que todos os dias acorda para pintar”.

“A galeria depois ficará aberta, com o apoio da Fundação, para jovens artistas madeirenses, de todas as áreas, até aos 30 anos de idade”, adiantou.