O deputado “pendura” Iglesias, agora também na corrida à Assembleia da República, confirmou esta semana de que lado é que está. Já se percebeu, há muito, que para este candidato o mais importante é defender o Governo de António Costa, mesmo que penalizando os madeirenses e porto-santenses.

Depois do ferry, eternamente adiado, dos 50% do Hospital da Madeira, que afinal não serão bem 50%, o deputado vem agora - imagine-se - acusar uma companhia aérea estrangeira, que muito tem contribuído para a economia da Madeira e para a mobilidade dos madeirenses, de estar a bloquear a aplicação do modelo de subsídio social de mobilidade aérea, aprovado por unanimidade na Assembleia Regional e por maioria na Assembleia da República.

Apesar de legitimado, democraticamente, quer no parlamento da Região Autónoma da Madeira, quer no Parlamento Nacional, o governo da República deixou ficar este modelo, teimosamente, dentro de uma gaveta.

Só para quem não conhece, ou finge não conhecer, o desenrolar deste processo, poderá atirar, ou tentar atirar, areia para os olhos dos madeirenses e porto-santenses.

O novo modelo do subsídio social de mobilidade aérea ainda não está a ser aplicado por vontade única e exclusiva do atual governo da República, liderado pelo PS e com a conivência do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista. O resto é só falsidade.

Jesus Camacho