Muito antes de Macron
Boa noite!
A pressa regional em anunciar medidas, para depois os plagiadores de França ou de qualquer outro País dessa Europa sem ideias implementarem à nossa pala, motivou mais um logro tipicamente madeirense.
O secretário da Saúde garantiu domingo a pés juntos que no dia seguinte entraria em funcionamento uma aplicação móvel para sinalizar o fim do isolamento por causa da Covid-19. Já lá vão quase cinco dias e não há sinal da S-Alert que, ao que se sabe, ainda está a ser trabalhada ou então provavelmente à espera de financiamento garantido, a exemplo de outros negócios pandémicos, como o ‘Madeira Safe’, aplicação que foi desenhada por uma equipa de investigadores do Instituto Superior Técnico / Interactive Technologies Institute (ITI /LARSyS), mas que acabou nas mãos de um empresário do ramo dos pneus.
O ano novo começa como acabou o velho, com muita promessa e pouca aplicação. Emmanuel Macron já deve ter percebido que não é percursor da estratégia de ‘emmerder’ – termo coloquial que significa irritar, chatear ou até lixar - os não vacinados e as outras vítimas da Covid. Só que em França a polémica está instalada. Por aqui, continua “tudo controlado”.