Deficientes das Forças Armadas queixam-se da rede médica de apoio na Região
Foi no decorrer da audiência com Irineu Barreto que o presidente da Direcção Nacional da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) apontou algumas das dificuldades por que passam os seus associados madeirenses, nomeadamente as insuficiências ao nível da rede médica de apoio e o pagamento das despesas de transporte.
Na Madeira vivem cerca de 210 associados desta instituição de apoio a ex-militares, conforme apontaram os líderes nacional e regional, Coronel Nuno Santa Clara Gomes e Dr. João Martins, respetivamente.
Na ocasião, o novo presidente da Direcção Nacional, recentemente empossado para o mandato 2022-2024, manifestando satisfação pelo trabalho desenvolvido pela Instituição ao longo dos anos, mas não deixou de realçar algumas preocupações quanto ao futuro da ADFA, tendo em atenção o aumento da idade média dos seus associados e as dificuldades de financiamento da associação, assim como pela persistência de alguns constrangimentos legislativos, designadamente na falta de diferenciação entre assistência na doença e apoio a deficiências decorrentes do cumprimento do serviço militar.
Já o Representante da República aproveitou a ocasião para desejar as maiores felicidades aos novos corpos sociais e para louvar o relevantíssimo papel social da ADFA na luta pelo reconhecimento do sacrifício de tantos militares no serviço de Portugal, bem como na reabilitação da saúde de muitos antigos combatentes.