Três mortos devido ao mau tempo no centro de Moçambique
Três pessoas morreram na sequência do mau tempo registado no final de semana em Chimoio, capital provincial de Manica, no centro de Moçambique, anunciaram as autoridades.
Duas pessoas morreram por afogamento e relâmpagos e uma em circunstâncias ainda desconhecidas. Uma das vítimas é um criança de dois anos, segundo o administrador do distrito de Chimoio, Daniel Andicene, citado hoje pela Televisão de Moçambique.
O responsável pediu que sejam tomadas medidas de prevenção face à época chuvosa, referindo que se vão "partilhar informações [meteorológicas] para melhor intervenção".
Na quarta-feira, as autoridades da província de Manica anunciaram a morte de uma pessoa devido ao mau tempo registado entre o dia 25 e 26 de dezembro, e a existência de 270 pessoas desalojadas na sequência da destruição de 50 casas.
Sem especificar o número, as autoridades avançaram, na altura, que as chuvas e ventos fortes destruíram também salas de aulas e algumas infraestruturas sociais e económicas, referindo que se está a "trabalhar para minimizar o sofrimento das famílias afetadas".
A costa moçambicana poderá ser atingida por um número acima da média de ciclones na época chuvosa, que começou em novembro e vai até abril, referiu um sumário da Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, na sigla inglesa), consultado em 01 de dezembro pela Lusa.
Um total de 96 pessoas morreu devido aos ciclones e outros desastres naturais em Moçambique na última época chuvosa, segundo dados oficiais.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois dos maiores ciclones (Idai e Kenneth) de sempre a atingir o país.