Hong Kong vai impor vacina obrigatória em vários espaços
A chefe do Executivo de Hong Kong anunciou hoje que o território vai apertar os requisitos de vacinas contra a covid-19 em locais de entretenimento, mas também em bibliotecas, escolas e museus.
A medida hoje anunciada está prevista para entrar em vigor no dia 24 de fevereiro e exigirá que aqueles que entrem nesses locais tenham pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19.
Este anúncio chega dias depois de Hong Kong ter relatado o seu primeiro surto da nova variante Ómicron, ligado a vários membros da tripulação da Cathay Pacific que tinham quebrado as regras de isolamento e que estiveram em bares em toda a cidade antes de mais tarde testarem positivo.
De acordo com os media locais, as autoridades já tinham anunciado anteriormente que tencionavam barrar não vacinados em restaurantes, ginásios, cinemas, à exceção dos de 12 anos ou com provas médicas de condições de saúde.
Na sua conferência de imprensa semanal, Carrie Lam, citada nos media locais acrescentou que em relação às escolas, numa primeira fase a medida pode "aplicar-se a diretores, professores e outros funcionários, mas pode ainda não ser [exigida] a todos os estudantes"
A cidade tinha anteriormente impedido em grande parte a variante delta de causar surtos locais através de regras rigorosas de quarentena.
Hong Kong designa atualmente todos os países com surtos locais de Ómicron como países de "alto risco", exigindo a quem chega desses países uma quarentena de 21 dias.
A covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.000 pessoas e foram contabilizados 1.434.570 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.