Coronavírus Madeira

Chega-Madeira critica medidas "inconstitucionais e desproporcionais"

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Foto Aspress

A delegação regional do partido Chega veio hoje a público manifestar o seu "desagrado" e a sua "perplexidade" relativamente às medidas anunciadas  pelo secretário regional de saúde, Pedro Ramos, esta segunda-feira.

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"Consideramos as medidas inconstitucionais e desproporcionais visto que o Governo Regional nos últimos tempos anunciou que esta nova variante seria menos agressiva e que 90% da população já estaria vacinada", refere o Chega em comunidade de imprensa.

O partido entende que o Governo Regional "tem tido uma postura autoritária e lesiva dos interesse dos madeirenses, visto que tudo tem feito para condicionar as opções individuais de cada cidadão tentando de forma dissimulada obrigar a toma da vacinas e do seu reforço".

"Neste campo o Governo Regional não tem lidado bem com a pluralidade de ideias e não tem salvaguardando as liberdades e direitos previsto pela constituição de Republica", insiste a mesma nota.

Por outro lado, o Chega-Madeira vai mais longe salienta que com estas medidas o executivo madeirense vem "agravar mais a economia regional, penalizando ainda mais os empresários que irão sofrer quebras nos rendimentos" por causa das mesmas.

O partido critica ainda o facto de as medidas terem sido anunciadas de forma "habilidosa", "esperando pela realização de eleições legislativas", para "não influenciar assim a votação que poderia ser penalizadora na Coligação PSD/CDS".

O Chega remata questionando "quem irá fiscalizar estas medidas".