"Resultado não nos desmoraliza, só nos dá mais força"
Dina Letra, coordenadora regional do Bloco de Esquerda, acredita que o partido irá fazer vingar os seus ideais para o país e a região
No rescaldo dos resultados desta noite eleitoral, a coordenadora do Bloco de Esquerda - Madeira frisou que apesar de menos satisfatórios (deverão ter menos votos e percentagem do que em 2019), os bloquistas, garante a dirigente, não vão desmoralizar e, aliás, só lhes dão mais força para o futuro continuarem a lutar pelos seus ideais.
Reconhecendo que foi uma campanha eleitoral difícil para o BE, tal como para todos, mas sobretudo para os mais pequenos sem máquina partidária forte por trás, ainda assim procuraram passar a mensagem, nomeadamente nas áreas da habitação e de melhores salários, que estão intrinsecamente ligados à qualidade de vida dos portugueses e dos madeirenses e portosantenses.
"É preciso inverter esta tendência e só com a Esquerda isso é possível fazer", acredita. "E nós, como um partido humanista, feminista e que defendemos o socialismo, no qual o Estado serve para redistribuir a riqueza que se faz no país e que protege os mais desfavorecidos e que procura criar mecanismos para os tirar da condição de pobreza", acrescentou.
Também a cabeça-de-lista pelo círculo da Madeira, Luísa Santos, reconheceu que os resultados não foram os desejados, mas não surpreendem, dado o contexto nacional, acreditando que no final do escrutínio o Bloco de Esquerda terá força para já amanhã sentar-se à mesa das negociações para apresentar ao PS, provável vencedor destas eleições legislativas nacionais, as suas propostas para o país.