"Existe ainda um enorme trabalho a fazer dentro do PPM-Madeira"
"Era um resultado que já estaríamos mais ou menos à espera, em linha com os resultados que o PPM tem tido em anos anteriores, ainda para mais porque estou à frente do partido há cerca de um ano e meio".
É assim, que Paulo Brito, o candidato do Partido Popular Monárquico (PPM) reage aos resultados desta noite eleitoral.
O partido, que PPM só concorreu pela Madeira, em candidatura própria (nos Açores concorreu coligado com o CDS-PP), obteve 0,01 % (260 votos), sendo o partido menos votado a nível nacional.
"Existe ainda um enorme trabalho a fazer dentro do PPM-Madeira para conseguirmos conquistar o eleitorado madeirense", admite Paulo Brito.
O candidato ressalva que estas são as primeira eleições em que 'dá a cara' como cabeça-de-lista pelo que ainda é "um bocadinho desconhecido do eleitorado".
"Portanto, estamos ainda a iniciar um ciclo novo no PPM-Madeira (...) Primeiro, tenho de mostrar mais trabalho e, então, depois esperar melhores resultados", reforça, acrescentando que o partido quer seguir o exemplo do PPM-Açores (onde o PPM faz parte da coligação do Governo Regional).
Deixa ainda uma analogia ao futebol:
Isto é quase como um campeonato de futebol em que um treinador que pega numa equipa há pouco tempo e dentro de duas três eleições, assim como dentro de dois três jogos, não consegue levar logo a equipa a uma vitória absoluta.
Apesar de continuar a fazer parte do leque de partidos que obteve menos de 1% dos votos expressos, uma ligeira subida em relação às eleições de 2019 na Madeira, fazem com que Paulo Brito mantenha a "esperança".