CDS considera abstenção "marginalmente" melhor mas não "pode entusiasmar"
O vice-presidente do CDS-PP Pedro Melo considerou hoje que as projeções para a abstenção "parecem ser marginalmente melhores" nestas eleições legislativas face às últimas, em 2019, mas ressalvou que não podem "entusiasmar ninguém".
"Os números da abstenção parecem ser marginalmente melhores do que aqueles que foram há dois anos, em 2019", afirmou o dirigente.
Pedro Melo falava aos jornalistas na sede do CDS-PP, em Lisboa, onde a direção centrista está a acompanhar a evolução da noite eleitoral.
"É um resultado melhor, marginalmente melhor, mas não pode entusiasmar ninguém porque uma abstenção na casa dos 40% é ainda uma abstenção muito forte", ressalvou o vice-presidente.
Na sua intervenção, Pedro Melo assinalou também que a proposta do presidente do partido que consistia em dois dias de votação, sábado e domingo, "podia ter contribuído para que os números da abstenção fossem melhores, ou seja, que permitissem maior participação".
As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje situam-se entre os 40% e os 54%.
A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 49% a 54%, a SIC com 45% a 49% e a CNN entre os 40% e os 44%.