eleições legislativas Madeira

29,81% votaram até às 13 horas em São Martinho

Adesão às urnas na freguesia com mais eleitores inscritos, na Madeira, agrada ao presidente da Junta, Marco Gonçalves

None

Até às 13 horas já tinham votado 29,81% dos eleitores recenseados em São Martinho, freguesia onde há mais inscritos – cerca de 27 mil - “o que é um bom dado” se compararmos com os anos transactos.

Em entrevista à TSF-Madeira, o presidente da Junta, Marco Gonçalves, verificou que logo pela manhã, por volta das 7 horas, numa altura em que distribuía os votos antecipados, “havia pessoas à espera para que abrissem as urnas às 8 da manhã.

“Pela questão da Covid, as pessoas diziam-me que quanto mais cedo votassem melhor. A verdade é que os dados até à uma da tarde são melhores do que estávamos à espera. Ou as pessoas vieram mais cedo para votar e à tarde haverá menos afluência ou existe aqui uma mudança qualquer”, avançou o autarca.

Em comparação com as últimas eleições Autárquicas, o presidente da Junta de Freguesia de São Martinho nota que na hora do almoço, “por volta do meio-dia, começou a surgir muito mais pessoas” no anterior acto eleitoral, “ao contrário do que se passa agora, que foi muito mais de manhã”. Tal questão também se prende com… a fé. “Depois da missa, as pessoas iam votar e hoje foi ao contrário, ou seja, exerceram o seu voto antes de irem à igreja”.

Marco Gonçalves também admite que houve alguns condicionalismos devido à pandemia, mas garante que “todas as mesas abriram sem problemas”.

Tivemos de preparar as coisas com antecedência para evitar percalços, ou seja, durante o dia de ontem contactámos todas as pessoas que iriam compor as mesas e 17 delas anularam a sua disponibilidade, algumas das quais por terem contraído Covid-19, inclusive. Foi de facto um dia muito atarefado para compor as mesas, mas o resultado foi aquele que se viu hoje: todas as mesas abriram sem problemas. Marco Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de São Martinho

Ainda sobre o acto eleitoral, o presidente da Junta garante que tem "todo o executivo e os funcionários" no terreno "a acompanhar as pessoas, para que não haja demoras", e para que os próprios eleitores sejam "acompanhados em segurança com a desinfecção e o distanciamento que está previsto na lei".