Líderes partidários apelam ao voto
Vários líderes partidários exerceram o seu voto na manhã deste domingo (ver galeria de imagens). Na ocasião, apelaram ao voto, destacando que estão reunidas condições para que os eleitores o façam em segurança.
Após votar numa escola básica em Lisboa, o presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, reforçou o apelo ao voto nas eleições legislativas de hoje, antevendo altos níveis de abstenção e lamentando a falta de condições "administrativas e de organização". "Estão reunidas as condições, com tudo o que se passou relativamente à pandemia, para termos mais abstenção do que é habitual", disse à comunicação social.
"Espero que em todo o Portugal continental e nas regiões autónomas esse direito seja exercido. Não deixem que outros decidam por vocês", apelou João Cotrim Figueiredo.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelou para que os portugueses se desloquem às urnas e exerçam o seu direito de voto, dizendo que em democracia "ninguém está dispensado".
"O apelo é para que se venha votar, na democracia ninguém está dispensado", afirmou a coordenadora do BE.
Catarina Martins, que votou esta manhã na Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia, apelou, em declarações aos jornalistas, para que os portugueses se dirijam às urnas.
"É preciso que ninguém fique em casa, que ninguém se esqueça do voto, para que depois também não haja um Governo que se possa esquecer dos problemas do país", argumentou.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse estar "confiante, optimista" quanto ao resultado das eleições legislativas, e apelou aos portugueses que combatam a abstenção para não permitirem que "outros escolham por si".
"O único desejo que eu formulo de forma expressa é que os eleitores votem com a razão, com o coração, que combatam a abstenção e que não permitam que outros escolham por si e efectuem as suas decisões, porque na democracia não há lugares vazios nem vazios de poder e eu espero que o resultado que saia destas eleições represente de forma expressiva a vontade do povo português", afirmou.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou à mobilização para o voto nas eleições legislativas, assegurando que "é seguro" e que "estão criadas todas as condições" para se poder votar, apesar da situação pandémica.
"Aquilo que gostaria de transmitir aos portugueses é que tenham confiança. Vir votar é seguro, estão criadas todas as condições para essa segurança", disse Jerónimo de Sousa, poucos minutos depois de votar.
O dirigente comunista colocou o voto na urna às 11:25, na secção de voto 08, em Pirescoxe, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria da Azóia, no concelho de Loures (Lisboa).
O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que fez "tudo o que tinha a fazer" e que agora resta aguardar pelos resultados eleitorais e confessou que tem uma garrafa de champanhe preparada, mas que acha que "os outros também".
No Porto, na Escola do Bom Sucesso, à saída da assembleia de voto na qual votou cerca das 12.00, Rui Rio apelou à população que vote e mostrou-se preocupado com os níveis de abstenção.
"Já fizemos tudo aquilo que tínhamos a fazer, cumprimentos as nossas obrigações, eu e os demais candidatos, e provavelmente estamos todos com a mesma disposição, a aguardar os resultados", disse.
"Apelo a que as pessoas votem (...) Por um lado, havendo a indefinição que há quanto ao resultado, aparentemente, as pessoas iriam votar mais, por outro lado temos a questão da covid, que poderá levar pessoas a ter algum receio, o que vai dar no fim, não sei", disse.
"Cada um que faça como a sua consciência entender, mas que faça um esforço para votar", apelou.