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Venezuela inicia reforço de vacinação para profissionais da saúde

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A Venezuela iniciou hoje a aplicação da vacinação de reforço, ou terceira dose, das vacinas russa Sptunik V e chinesa Sinoparm, dando prioridade aos profissionais da saúde.

O início da nova etapa de vacinação foi presenciado pela vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e teve lugar no Hospital Universitário Miguel Ángelo Rángel, em Caracas, abrangendo 1.068 trabalhadores daquele organismo.

À televisão estatal venezuelana, a vice-presidente venezuelana explicou que "todos os profissionais da saúde, dos estabelecimentos públicos e de clínicas privadas devem apresentar-se para que lhe seja aplicada a dose de reforço" das vacinas.

Segundo Rodríguez, uma vez vacinados estes profissionais, a terceira dose daquelas vacinas vai ser aplicada a idosos com mais de 60 anos e que tenham recebido a segunda dose há seis meses.

"Já se encontram no país todas as doses necessárias para o plano de reforço dos venezuelanos", 62 milhões de doses, apesar do embargo de que o país é alvo, disse a vice-presidente.

Segundo o Governo, atualmente 92% da população da Venezuela está vacinada.

O ministro venezuelano da Saúde, Carlos Alvarado, afirmou que, a partir de fevereiro, os venezuelanos com mais de 18 anos de idade poderão apresentar-se nos centros de vacinação para que lhes seja aplicada a vacina de reforço.

A imprensa venezuelana dá conta que as vacinas de reforço estão disponíveis em pelo menos três centros de saúde de Caracas e no Hospital Victorino Santaella da cidade de Los Teques, no vizinho Estado de Miranda.

Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo, por causa da covid-19, aplicando um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.

Nos meses de novembro e dezembro, a quarentena foi declarada flexível, devido à realização de eleições municipais e regionais, e também devido à época natalícia.

A Venezuela deverá retomar o confinamento rigoroso a partir de 10 de janeiro de 2021.

Desde o início da pandemia, a Venezuela contabilizou 5.333 mortes e 444.972 casos da doença, de acordo com dados oficiais.

Em 23 de dezembro de 2021 o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou que tinham sido registados os primeiros sete casos de pessoas infetadas com a nova variante Ómicron no país.

A covid-19 provocou 5.441.446  mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.000 pessoas e foram contabilizados 1.434.570 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.